sábado, 23 de junho de 2012

Um país de quengas dominado por raparigas...

E outra leva de putos  e putas querendo entrar para comer no mesmo prato.
O Brasil deixou de ser um país é um puteiro, onde um safado ameaça um ministro o supremo e fica por isso mesmo. Por isso Lugo foi prá casa da puta que o pariu, o supremo no Paraguai  tem homens. 
Onde esta a porra das forças armadas desse puteiro? 
Enquanto uma cambada de ladrão domina desviando verbas públicas fazendo viagens, sustentando raparigas rindo e fazendo pouco dos trouxas que neles votam, enquanto uma cambada de FDP travestidos de juristas fazem leis que defendem e dão aos ladrões vida digna de reis (os trabalhadores brasileiros ganham R$ 622,00, os assassinos 750,00- Bolsa presídio coisa dos filhos das putas do PT) a vida humana deixa de ter qualquer valor.
Comerciante morto a tiros em Pontezinha, sentado dentro do seu pequeno comércio, agora, vinte minutos atrás. A vida não tem mais valor. Valor tem os ladrões, sejam de bermuda e camiseta ou de paletós. O comerciante Severino conhecido como Seu Bibiu, foi assassinado há pouco por dois homens que chegaram numa moto.

CONTINUANDO COM A COMPESA EM DESTAQUE

NÃO APARECE, NO PRINCÍPIO NÃO INCOMODAVA, VÁRIAS EQUIPES JÁ VIERAM, OLHARAM E FORAM EMBORA, AGORA DEPOIS DE DOIS ANOS ESTA PREJUDICANDO A CASA E PROVANDO QUE EM DESPERDÍCIO DE ÁGUA A COMPESA É CAMPEÃ.
A MARCA EM VERMELHO MOSTRA ONDE É QUE O CANO ESTA ESTOURADO, QUASE EM FRENTE AO CONSLEHO DE MORADORES QUE JÁ PERDEU A CONTA DE QUANTAS VEZES COMUNICOU À COMPESA.

COMO É NATURAL, A COMPESA VAI ESPERAR A CASA DA CONTRIBUINTE CAIR PRA DEPOIS VIR FAZER O SERVIÇO
POR ESTA CANELETA DEVERIA CORRER ÁGUA DE CHUVA E DE ALGUMAS RESIDENCIAS, NÃO CORRE ÁGUA LIMPA, TRATADA E CARA.
NÓS, SABEDORES DAS ENORMES RESPONSABILIDADES DA COMPESA NÃO PODEMOS DEIXAR DE LEMBRAR SEMPRE:
COMO ESTAVA O BURACO NA AVENIDA HORÁCIO FERRAZ EM FRENTE A PADARIA TONNY E CAMPO DE FUTEBOL EM 03/06/2012

Exmo. Senhor, Doutor, Prefeito do Município do Cabo de Santo Agostinho
Lula Cabral
CC: Toda diretoria COMPESA: Roberto Cavalcanti-Decio Padilha - Carlos Maia - Heraldo Selva, etc, etc,
Por este;
Por meio deste blog e por email comunico a Vs. Exª que apesar de vossa intervenção a situação em Pontezinha continua caótica em referência a tubulação estourada da companhia que explora o fornecimento de água e esgoto no Estado de Pernambuco COMPESA.
Como se não bastasse o fechamento da unidade que mantinha para prestação de serviços ao povo de Pontezinha, provavelmente alegando contenção de gastos coisa totalmente aceitável, pois, não é necessária uma estrutura como a que existia para atender as necessidades. (bastaria uma lojinha com um computador, impressora, um atendente e dois bombeiros hidráulicos para atender as solicitações da comunidade, dúvidas sobre contas etc., e os encanadores para efetuar pequenos reparos de emergência (canos estourados). Os que estivessem em maior profundidade, ou canos primários, seria solicitado o envio de maquinas, pessoal e equipamento necessário.
É sabido que a prefeitura nada tem com este serviço ou desserviço como dizem alguns, existe apenas um convênio entre a PMCSA/COMPESA, para que a PMC, feche os buracos que ela faz para efetuar reparos em sua rede, comunicando a prefeitura onde estão e medidas do buraco feito envio do valor dos serviços de recomposição.
Porem a COMPESA tem agido com o Cabo de forma já vergonhosa, retira o ponto de contato entre fornecedor e consumidor (usuário), não atende as solicitações feitas nem mesmo quando o próprio prefeito pede providencias, numa demonstração clara de desrespeito a autoridade máxima do município.
Comunicamos os rompimentos de tubulações e temos que aguardar a vinda de uma equipe de Prazeres, Jaboatão dos Guararapes, o tempo corre contra, os buracos aumentam de tamanho, fora o desperdício de água tratada, existe os transtornos causados pelos buracos.
A COMPESA tem dado demonstrações que: Água desperdiçada não é nada demais, tem muita.
E que solicitação de intervenção é relegada a segundo plano.
Enviei email para a COMPESA com cópia para o senhor “que imediatamente comunicou a regional da empresa no Cabo, que repassou para a regional de Prazeres (como se Pontezinha a Jaboatão pertencesse), isto no dia 03/06/2012. Dos seis pontos apresentados apenas um foi corrigido, até mesmo dois próximos a um que foi feito, ficaram como estavam.
Depois enviei o email que segue:
Para alexandrelopes compesa, Atendimento cal center compesa, Compesa Marcelo

De:
Alberto Figueiredo (albrfgrd38@hotmail.com)
Enviada:
terça-feira, 12 de junho de 2012 21:13:25
Para:
alexandrelopes compesa (alexandrelopes@compesa.com.br); Atendimento cal center compesa (dac0800@compesa.com.br); Compesa Marcelo (marceloargo@compesa.com.br)

Favor encaminhar para Alex
Se sua equipe veio à Pontezinha não me procurou, assim estou passando mais alguns pontos com problemas.
Em frente ao N° 12 da Rua Nova
Em frente ao N° 44 da Rua centenário
Em frente e ao lado do N° 91 da Rua N.S. do Carmo
Muito cuidado com o cano rompido na Horácio Ferraz
.
VEJAM FOTOS COMO ESTAVA E COMO ESTA HOJE – 19/06/2012



Gratos pela atenção
Alberto Figueiredo (81) 3479.2986 /8859.9178

A QUANTIDADE DE CANOS ESTOURADOS AUMENTA TODOS OS DIAS

Vamos marcar esta data.
Recebi ligação de um senhor de nome ALEX, pedindo maiores informações sobre localização dos estouramentos e me propus inclusive a acompanhar a equipe, até o momento nada. E a coisa vai piorando deixando Pontezinha como um chuveiro de ponta cabeça.
Mais dois canos estão estourados na Rua do Coqueirinho, um em frente a casa n° 133 e outro na 162.

A tubulação estourada na Avenida Vereador Horácio Ferraz, na curva onde fica Padaria Tonny, continua aumentando e desperdiçando água (o mesmo cano que provocou um protesto que deixou muita gente prejudicada, inclusive transito e comercio.
MOTOS E MICRO ONIBUS SOBEM A CALÇADA PONDO EM RISCO A VIDA DE PEDETRES, QUEM SERÁ O CULPADO?
Assim mais uma vez volto a incomodar procurando evitar novos protestos e uma ação mais dura do governo municipal sobre a COMPESA. O POVO DE PONTEZINHA MERECE RESPEITO

sexta-feira, 22 de junho de 2012

PARA TODOS OS BRASILEIROS QUE AINDA POSSAM TER UM POUCO DE VERGONHA NA CARA

Infelizmente minha pouca cultura não me permite escrever como esta ilustre, digna e patriótica professora mineira para poder expressar o que corrói o interior de muitos brasileiros dignos, honrados e patriotas.
O que ela escreve serve muito bem para todo o Brasil e todos os brasileiros, muito oportuno principalmente para a cidade do Recife cujo povo assiste omisso a safadeza deste partidozinho de merda chamado PT, que alegou estar Maurício Rands mais afinado com o projeto de governo petista que João da Costa, quiçá Humberto Costa ou outro que comungue do mesmo plano petista de dominação. Por isso muitas vezes quando digo que quem é PT não PresTa, mesmo sabendo que em toda classe existem exceções coisa que não chega a ser pecaminoso porque se com porco ando, se bandido defendo, se aplaudo ladrões como Lula, Genoino, Zé Dirceu e os tenho como referencia de dignidade e patriotismo, igualo-me a estes, portanto nesse caso não existe exceção, o PT é podre e quem nele milita a ele se alia podre é.
Resalva: Pena que homens com Fernando Ferro mesmo sabendo que muitos foram traídos pelo partido que se deixou levar pela fome de poder do deus petista continue rendendo homnagens ao crápula que o preside e sem confiança em sua força política e qualidades, continua carregando nos ombros fardos de detergente na vã tentativa de limpar a podre estrela petista.
VALE A PENA LER ATÉ O FINAL- PETISTAS, APENAS OS QUE AINDA POSSUEM CAPACIDADE DE RACIOCINAR SEM DEPENDER DE LULA, OS DEMAIS NÃO ENTENDERÃO UM PALAVRA SEQUER

CARTA DE UMA PROFESSORA MINEIRA PARA A PRESID....ANTA DILMA.
VALE A PENA LER ATÉ O FINAL.
BRASIL CARINHOSO. BOM DIA, DONA DILMA.
Eu também assisti ao seu pronunciamento risonho e maternal na véspera do Dia das Mães. Como cidadã da classe média, mãe, avó e bisavó, pagadora de impostos escorchantes descontados na fonte no meu contracheque de professora aposentada da rede pública mineira e em cada Nota Fiscal Avulsa de Produtora Rural, fiquei preocupada com o anúncio do BRASIL CARINHOSO. Brincando de Mamãe Noel, dona Dilma? Em ano de eleição municipalista? Faça-me o favor, senhora presidentA! É preciso que o Brasil crie um mecanismo bastante severo de controle dos impulsos eleitoreiros dos seus executivos (presidente da república, governador e prefeito) para que as matracas de fazer voto sejam banidas da História do Brasil. R$70,00 (setenta reais) per capita para as famílias miseráveis que têm filhos entre 0 a 06 anos foi um gesto bastante generoso que vai estimular o convívio familiar destas pessoas, porque elas irão, com certeza, reunir sob o mesmo teto o maior número de dependentes para “engordar” sua renda. Por outro lado mulheres e homens miseráveis irão correndo para a cama fazer filhos de cinco em cinco anos. Este é, sem dúvida, um plano quinquenal engenhoso de estímulo à vagabundagem, claramente expresso nas diversas bolsas-esmolas do governo do PT. É muito fácil dar bom dia com chapéu alheio. É muito fácil fazer gracinha, jogar para a plateia. É fácil e é um sintoma evidente de que se trabalha (que se governa, no seu caso) irresponsavelmente. Não falo pelos outros, dona Dilma. Falo por mim. Não votei na senhora. Sou bastante madura, bastante politizada, marxista, sobrevivente da ditadura militar e radicalmente nacionalista. Eu jamais votei nem votarei num petista, simplesmente porque a cartilha doutrinária do PT é raivosa e burra. E o governo é paternalista, provedor, pragmático no mau sentido, e delirante. Vocês são adeptos do “quanto pior, melhor”. São discricionários, praticantes do “bullying” mais indecente da História do Brasil. D. Pedro II ficaria envergonhado. Em 1988 a Assembleia Nacional Constituinte, numa queda-de-braço espetacular, legou ao Brasil uma Carta Magna bastante democrática e moderna. No seu Art. 5º está escrito que todos são iguais perante a lei*. Aí, quando o PT foi ao paraíso, ele completou esta disposição, enfiando, goela abaixo das camadas sociais pagadoras de impostos, seu modus operandi a partir do qual todos são iguais perante a lei, menos os que são diferentes: os beneficiários das cotas e das bolsas-esmolas. A partir de vocês, Sr. Luís Inácio e dona Dilma, negro é negro, pobre é pobre e miserável é miserável. E a Constituição que vá para a pqp. Vocês selecionaram estes brasileiros e brasileiras, colocaram-nos no tronco, como eu faço com o meu gado, e os marcaram com ferro quente, para não deixar dúvida de que são mal-nascidos. Não fizeram propriamente uma exclusão, mas fizeram, com certeza, publicamente, uma apartação étnica e social. E o PROUNI se transformou num balcão de empréstimo pró escolas superiores particulares de qualidade bem duvidosa, convalidadas pelo Ministério de Educação. Faculdades capengas, que estavam na UTI financeira e deveriam ter sido fechadas a bem da moralidade, da ética e da saúde intelectual, empresarial, cultural e política do País. As cotas e o PROUNI foram legitimados pelos ministros nomeados pelo Palácio do Planalto. A Câmara Federal endoidou? O Senado endoidou? O STF endoidou? O ex-presidente e a atual presidentA endoidaram? Nas décadas de 60 e 70 a gente lutou por uma escola de qualidade, laica, gratuita e democrática. A senhora disse que estava lá, naquela trincheira, junto comigo, junto com a UNE. Se esqueceu disto, dona Dilma? Oi, por favor, alguém pare o trem que eu quero descer! Uma escola pública decente, realista, sintonizada com um País empreendedor, com uma grade curricular objetiva, com professores bem remunerados, bem preparados, orgulhosos da carreira, felizes, é disto que o Brasil precisa. Para ontem. De ensino técnico, profissionalizante. Para ontem. Nossa grade curricular é tão superficial e supérflua, que o aluno chega ao final do ensino médio incapaz de conjugar um verbo, incapaz de localizar a oração principal de um período composto por coordenação. Não sabe tabuada. Não sabe regra de 3. Não sabe calcular juros. Não sabe o nome dos Estados nem de suas capitais. Em casa não sabe sequer consertar o ferro de passar roupa. Não é capaz de fritar um ovo. O estudante e a estudantA brasileiros só servem para prestar vestibular, para mais nada. E tomar bomba, o que é mais triste. Nossos meninos e jovens leem (quando leem), mas não compreendem o que leram. Estamos na rabeira do mundo, dona Dilma. Acorde! Digo isto com conhecimento de causa porque domino o assunto. Fui a vida toda professora regente da escola pública mineira, por opção política e ideológica, apesar da humilhação a que Minas submete seus professores. A educação de Minas é uma vergonha, a senhora é mineira (é?), sabe disto tanto quanto eu. Meu contracheque confirma o que estou informando. Seu presente para as mães miseráveis seria muito mais aplaudido se anunciasse apenas duas decisões: um programa nacional de planejamento familiar a partir do seu exemplo, como mãe de uma única filha, e uma escola de um turno só, de doze horas. Não sabe como fazer isto? Eu ajudo. Releia Josué de Castro, A GEOGRAFIA DA FOME. Releia Anísio Teixeira. Releia tudo de Darcy Ribeiro. Revisite os governos gaúcho e fluminense de seu meio-conterrâneo e companheiro de PDT, Leonel Brizola. Convide o senador Cristovam Buarque para um café-amigo, mesmo que a Casa Civil torça o nariz. Ele tem o mapa da mina. A senhora se lembra dos CIEPs? É disto que o Brasil precisa. De escola em tempo integral, igual para as crianças e adolescentes de todas as camadas, miseráveis ou milionárias. Escola com quatro refeições diárias, escova de dente e banho. E aulas objetivas, evidentemente. Com biblioteca, auditório e natação. Com um jardim bem cuidado, sombreado, prazeroso. Com uma baita horta, para aprendizado dos alunos e abastecimento da cantina. Escola adequada para os de zero a seis, para estudantes de ensino fundamental e para os de ensino médio, em instalações individuais para um máximo de quinhentos alunos por prédio. Escola no bairro, virando a esquina de casa. De zero a dezessete anos. Dê um pulinho na Finlândia, dona Dilma. No aerolula dá pra chegar num piscar de olhos. Vá até lá ver como se gerencia a educação pública com responsabilidade e resultado. Enquanto os finlandeses amam a escola, os brasileiros a depredam. Lá eles permanecem. Aqui a evasão é exorbitante. Educação custa caro? Depende do ponto de vista de quem analisa. Só que educação não é despesa. É investimento. E tem que ser feita por qualquer gestor minimamente sério e minimamente inteligente. Povo educado se alimenta corretamente, adoece menos, ganha mais, recolhe mais imposto para as burras dos governos. Vale a pena investir mais em educação do que em caridade, pelo menos assim penso eu, materialista convicta. Só que tem um detalhe: povo educado deixa de ser eleitor de cabresto e aí é que a porca torce o rabo. Antes que eu me esqueça e para ser bem clara: planejamento familiar não tem nada a ver com controle de natalidade. Aliás, é a única medida capaz de evitar a legalização do controle de natalidade, que é uma medida indesejável, apesar de alguns países precisarem recorrer a ela. Uberlândia, inspirada na lei de Cascavel, Paraná, aprovou, em novembro de 1992, a lei do planejamento familiar. Nossa cidade foi a segunda do Brasil a tomar esta iniciativa, antecipando-se ao SUS. Eu, vereadora à época, fui a autora da mesma e declaro isto sem nenhuma vaidade, apenas para a senhora saber com quem está falando. Sra. PresidentA, mesmo não tendo votado na senhora, torço pelo sucesso do seu governo como mulher e como cidadã. Mas a maior torcida é para que não lhe falte discernimento, saúde nem coragem para empunhar o chicote e bater forte, se for preciso. A primeira chibatada é o seu veto a este Código Florestal, que ainda está muito ruim, precisado de muito amadurecimento e aprendizado. O planeta terra é muito mais importante do que o lucro do agronegócio e a histeria da reforma agrária bandoleira que vocês estão promovendo. Sou fazendeira e ao mesmo tempo educadora ambiental. Exatamente por isto não perco a sensatez. Deixe o Congresso pensar um pouco mais, afinal, pensar não dói e eles estão em Brasília, bem instalados e bem remunerados, para isto mesmo. E acautele-se durante o processo eleitoral que se aproxima. Pega mal quando um político usa a máquina para beneficiar seu partido e sua base aliada. Outros usaram? E daí? A senhora não é “os outros”. A senhora á a senhora, eleita pelo povo brasileiro para ser a presidentA do Brasil, e não a presidentA de um partidinho de aluguel, qualquer. Se conselho fosse bom a gente não dava, vendia. Sei disto, é claro. Assim mesmo vou aconselhá-la a pedir desculpas às outras mães excluídas do seu presente: as mães da classe média baixa, da classe média média, da classe média alta, e da classe dominante, sabe por quê? Porque somos nós, com marido ou sem marido, que, junto com os homens produtivos, geradores de empregos, pagadores de impostos, sustentamos a carruagem milionária e a corte perdulária do seu governo tendencioso, refém do PT e da base aliada oportunista e voraz. A senhora, confinada no seu palácio, conhece ao vivo os beneficiários do programa BOLSA-FAMÍLIA? Os muitos que eu conheço se recusam a aceitar qualquer trabalho de carteiraassinada, por medo de perder o benefício. Estou firmemente convencida de que este novo programa, BRASIL CARINHOSO, além de não solucionar o problema de ninguém, ainda terá o condão de produzir uma casta inoperante, parasita social, sem qualificação profissional, que não levará nosso País a lugar nenhum. E, o que é mais grave, com o excesso de propaganda institucional feita incessantemente pelo governo petista na última década, o Brasil está na mira dos desempregados do mundo inteiro, a maioria qualificada, que entrarão por todas as portas e ocuparão todos os empregos disponíveis, se contentando até mesmo com a informalidade. E aí os brasileiros e brasileiras vão ficar chupando prego, entregues ao deus-dará, na ociosidade que os levará à delinquência e às drogas. Quem cala, consente. Eu não me calo. Aos setenta e quatro anos, o que eu mais queria era poder envelhecer despreocupada, apesar da pancadaria de 1964. Isto não está sendo possível. Apesar de ter lutado a vida toda para criar meus cinco filhos, de ter educado milhares de alunos na rede pública, o País que eu vou legar aos meus descendentes ainda está na estaca zero, com uma legislação que deu a todos a obrigação de votar e o direito de ser votado, mas gostou da sacanagem de manter a maioria silenciosa no ostracismo social, desprecisada e desinteressada de enfrentar o desafio de lutar por um lugar ao sol, de ganhar o pão com o suor do seu rosto. Sem dignidade, mas com um título de eleitor na mão, pronto para depositar um voto na urna, a favor do político paizão/mãezona que lhe dá alguma coisa. Dar o peixe, ao invés de ensinar a pescar, esta foi a escolha de vocês. A senhora não pediu minha opinião, mas vai mandar a fatura para eu pagar. Vai. Tomou esta decisão sem me consultar. Num país com taxa de crescimento industrial abaixo de zero, eu, agropecuarista, burro de carga brasileiro, me dou o direito de pensar em voz alta e o dever de me colocar publicamente contra este cafuné na cabeça dos miseráveis. Vocês não chegaram ao poder agora. Já faz nove anos, pense bem! Torraram uma grana preta com o FOME ZERO, o bolsa-escola, o bolsa-família, o vale-gás, as ONGs fajutas e outras esmolas que tais. Esta sangria nos cofres públicos não salvou ninguém? Não refrescou niente? Gostaria que a senhora me mandasse o mapeamento do Brasil miserável e uma cópia dos estudos feitos para avaliar o quantitativo de miseráveis apurado pelo Palácio do Planalto antes do anúncio do BRASIL CARINHOSO. Quero fazer uma continha de multiplicar e outra de dividir, só para saber qual a parte que me toca nesta chamada de capital. Democracia é isto, minha cara. Transparência. Não ofende. Não dói. Ah, antes que eu me esqueça, a palavra certa é PRESIDENTE. Não sou impertinente nem desrespeitosa, sou apenas professora de latim, francês e português. Por favor, corrija esta informação. Se eu mandar esta correspondência pelo correio, talvez ela pare na Casa Civil ou nas mãos de algum assessor censor e a senhora nunca saberá que desagradou alguém em algum lugar. Então vai pela internet. Com pessoas públicas a gente fala publicamente para que alguém, ciente, discorde ou concorde. O contraditório é muito saudável. Não gostei e desaprovo o BRASIL CARINHOSO. Até o nome me incomoda. R$2,00 (dois reais) por dia para cada familiar de quem tem em casa uma criança de zero a seis anos, é uma esmolinha bem insignificante, bem insultuosa, não é não, dona Dilma? Carinho de presidentE da república do Brasil neste momento, no meu conceito, é uma campanha institucional a favor da vasectomia e da laqueadura em quem já produziu dois filhos. É mais creche institucional e laica. Mais escola pública e laica em tempo integral com quatro refeições diárias. É professor dentro da sala de aula, do laboratório, competente e bem remunerado. É ensino profissionalizante e gente capacitada para o mercado de trabalho. PAÍS RICO É PAÍS QUE ESTUDA E TRABALHA. Vamos mudar o slogan, dona Dilma Rousseff? Eu podia vociferar contra os descalabros do poder público, fazer da corrupção escandalosa o meu assunto para esta catilinária. Mas não. Prefiro me ocupar de algo mais grave, muitíssimo mais grave, que é um desvio de conduta de líderes políticos desonestos, chamado populismo, utilizado para destruir a dignidade da massa ignara. Aliciar as classes sociais menos favorecidas é indecente e profundamente desonesto. Eles são ingênuos, pobres de espírito, analfabetos, excluídos? Os miseráveis são. Mas votam, como qualquer cidadão produtivo, pagador de impostos. Esta é a jogada. Suja. A televisão mostra ininterruptamente imagens de desespero social. Neste momento em todos os países, pobres, emergentes ou ricos, a população luta, grita, protesta, mata, morre, reivindicando oportunidade de trabalho. Enquanto isto, aqui no País das Maravilhas, a presidente risonha e ricamente produzida anuncia um programa de estímulo à vagabundagem. Estamos na contramão da História, dona Dilma! Pode ter certeza de que a senhora conseguiu agredir a inteligência da minoria de brasileiros e brasileiras que mourejam dia após dia para sustentar a máquina extraviada do governo petista. Último lembrete: a pobreza é uma conseqüência da esmola. Corta a esmola que a pobreza acaba, como dois mais dois são quatro. Não me leve a mal por este protesto público. Tenho obrigação de protestar, sabe por quê? Porque, de cada delírio seu, quem paga a conta sou eu.
Atenciosamente,
Martha de Freitas Azevedo Pannunzio Fazenda Água Limpa, Uberlândia, em 16-05-2012 marthapannunzio@hotmail.com CARTA LIDA HOJE PELO SENADOR ALVARO DIAS DA TRIBUNA DO SENADO
Será que João da Costa não serve para ser prefeito do Recife por não compartilhar da tática petista de dominar, de subjulgar para manter no poder cancros como  Lula, porque o PT acabou, pelo menos como partido agora é apenas um coito.      

quinta-feira, 21 de junho de 2012

BRASIL REPUBLIQUETA DE BANDIDOS

SAIBA PORQUE . . .

Desde janeiro deste ano, todo presidiário brasileiro com filhos (é uma nova portaria do INSS) está recebendo uma espécie de pensão de R$ 915,00 por filho para ajudar no sustento da família atrás das grades.
* * *
O salário mínimo vigente no país é de R$ 622,00 e um brasileiro portador de alguma síndrome genética ou outras complicações, deficiente mental e motor, para conseguir um salário mínimo do INSS, alguém tem de provar que todos os integrantes de sua família ganhem, no máximo, até 1/4 de salário mínimo. (Giba Um) - Do BLOG ferramula

quarta-feira, 20 de junho de 2012

CABO DE SANTO AGOSTINHO, CIDADE DAS CONTRADIÇÕES E DISTORÇÕES HISTÓRICAS

   Sabemos de muitas contradições, uma delas:               O Município é Santo Agostinho, o padroeiro, Santo Antônio entre dezenas. Distorções: Data de emancipação é uma delas, entre outras tantas. 
Antes, parabéns a todos que buscam preservar o que de mais verdadeiro existe em Pontezinha, "O COCO DE RODA"
---MATÉRIA NESTE BLOG:
sexta-feira, 12 de junho de 2009
COCO DE RODA- Alberto Figueiredo

               Lidar com cultura é coisa séria, muito séria e mais ainda resgatar a historia de um povo, uma comunidade ou mesmo traçar o caminho percorrido por uma manifestação popular.
Resgatar é trazer à luz as raízes de uma cultura de uma tradição, por isso em primeiro lugar o compromisso com a verdade a responsabilidade de informar apenas com base em fatos, provas cabais de como, por quem, onde e de que forma tal tradição se tornou um patrimônio de um determinado grupo social é essencial.
Ao nomear como responsável por trazer, difundir, propagar um folguedo é necessário antes de tudo uma analise criteriosa e apartidária, só assim aparecerão as verdadeiras raízes e consequentemente por sua exposição a tradição se tornará cada vez mais forte e abrangente.
Aos que fazem cultura é negado o partidarismo, o apadrinhamento.
FOTO: BLOG COCO DE PONTEZINHA
A falta de critérios honestos faltamente enfraquecerá uma tradição e a levará ao esquecimento.
Cheguei para morar em Pontezinha há 23 anos, é meu lugar, meu lar, minha cidade.
Sempre fui defensor da cultura popular, sem ela não existe identidade de um povo de uma comunidade, o coco de roda, dançado no palanque do coco atraia visitantes de outros lugares. 
A falta de incentivo, interesse e principalmente a falta de estudos criteriosos e isentos de interesses no traçado de sua historia por parte dos que lidam com cultura destruiu o que de mais autentico nele existia, a participação popular, a expressão natural, improvisada do dançar o coco.
Não houve critério no traçar da historia do coco de roda em Pontezinha e quando a história relega seu precursor ao esquecimento esta fadada ao desaparecimento.

Aos poucos, lenta e inexoravelmente o que foi orgulho da cultura popular em Pontezinha esta morrendo. A cada ano sorve uma taça de veneno quando aceita uma inverdade na sua própria historia.

MATÉRIA SITE DO CONSELHO SOCIAL DOS MORADORES DE PONTEZINHA - POR: HERALDO FERRAZ.

A VERDADE SOBRE O COCO DE RODA DE PONTEZINHA
(O PAI DA CRIANÇA)

Do site do

CONSELHO SOCIAL DOS MORADORES DE PONTEZINHA

BY HERALDO FERRAZ


O coco de roda começou em frente de minha casa, lá pelos idos de 1967 e que aos poucos foi crescendo ficando quase impossível a brincadeira por ser a rua muito estreita, como também as reclamações vindas da vizinhança e daqueles que tinham seus carros e ficavam sem condições de chegarem até suas casa, fazendo com que ZEZINHO VARELO fala-se com seu amigo Zequinha da Bolacha (Prefeito), e do vereador Euclides Fonseca (todos nos seus primeiros mandatos) e que conseguiram através da câmara de vereadores, desapropriarem um terreno, um chafariz público municipal e uma barraca de taboa pertencente ao pai de Zezinho, e vendido ao Alfredo Espírita com era conhecido na época.
FOTO: BLOG COCO DE PONTEZINHA

Diz LINDALVA DA SILVA SANTOS, esposa do senhor ANTENOR JOSÉ DOS SANTOS também participante da Palhoça do Coco ou Palhoção do Zezinho com era conhecido nos seus tempos de glória, passando depois para Sacramento. Segundo o senhor Antenor, que enalteceu cheio de saudade elogiando o amigo já falecido, JOSÉ VARELO OU, ZEZINHO o grande idealizador desse coco de roda, hoje injustiçado perante seus familiares e amigos da velha guarda que tanto fez por esse coco, e no final, seu nome é mencionado em segundo plano, quando na realidade foi ele, o Pai da criança, o eterno presidente e puxador de cantoria, e emboladas com variados temas, desde o convite a apresentação de pessoas ilustres ou amigos puxadores daquela época, como foi o caso de ROBERTO COCADA, ZEZINHO VARELO, SEVERINO GRANDÃO, SEVERINO CARGUEIRO, VALDECY, o próprio Mestre Goitá (vindo anos depois já no governo de Elias Gomes) da cidade de Ribeirão a convite de Zezinho passando a residir definitivamente em Pontezinha, sendo hoje, o grande homenageado. Tendo os demais fundadores, suas participações em animar o salão, fazendo aquela roda e sapateando no ritmado do coco em cantoria que acabava muitas vezes ao raiar do sol. Cantando esse refrão “estava na praia, havia lua cheia e via o cantar das sereias no balanço do mar”, daí nasciam às canções ritmadas.
FOTO:BLOG COCO DE PONTEZINHA


Os instrumentos para essas cantorias, eram: O BOMBO – com Antenor, o GANZÁ com GRANDÃO, o TAROL com – Zezinho ou Roberto cocada, – o PANDEIRO com Soares ou Valdecy ou Severino Ramos da Silva (conhecido por GRANDÃO), segundo Severino Ramos, esses revezamentos eram constante durante a noite, até quando terminava.

WALDEMIR FERNADES BARRO, ELPIDIO MENDONÇA, LUIZ FURTUNATO, NAIR CURATO, VALDEMIR UMBELINO DO MONTE, (VADINHO) LINDALVA DA SILVA SANTOS, FERNANDO VENÂNCIO, SANTINA CURATO, JUAREZ E SUA ESPOSA JOSEFA MARIA DA CONCEIÇÃO (CONHECIDA POR SEFA), NAU e tantos outros.

O PAI DA CRIANÇAJosé Gonçalo dos Santos aposentado (Destilaria Presidente Vargas), conhecido por Zezinho Varelo nascido no dia 10 de janeiro de 1918, no município de Jaboatão dos Guararapes, casado com dona Edwirgens Josefa dos Santos tendo esse matrimônio gerado oito filhos.
Ex-combatente, tendo integrado o exército Brasileiro em plena guerra, era fervoroso católico, embora respeitasse todas as religiões. Era muito querido e respeitado na comunidade, e tinha grandes amigos, principalmente em Pontezinha.


Foi fundador do Coco de Roda de Pontezinha oficialmente, ao passar para o famoso Palhoção do Zezinho, ou Sacramento como carinhosamente o povo falava. Isso com ajuda da prefeitura do Cabo de Santo Agostinho, através dos Prefeitos, Eronildes Soares que iniciou as obras, sendo concluída na gestão do prefeito Jacó Gomes, cujas placas comemorativas dos grandes eventos desapareceram misteriosamente, dando margem para especulações.

FATO MARCANTE: - Um dia, Zezinho Varelo consentiu que um jovem da comunidade (Heraldo Ferraz Cavalcanti) fizesse um concurso de lambada, dança essa, vinda da cidade de Belém do Pará que era sucesso em todo o Brasil, trazendo multidões para sua primeira apresentação no Palanque do Coco, com distribuição de prêmios e dinheiro para os primeiros, segundos e terceiros colocados, sendo julgados por uma comissão (jurados) trazida por Heraldo para desenrolar da brincadeira. O sucesso foi tão grande, que fez Zezinho procurar Heraldo para uma outra apresentação, sendo feita duas semanas depois, com a mesma infra-estrutura da primeira, também sucesso total.

Daí a pergunta, porque parou, parou por quê? Porque essa brincadeira era muito dispendiosa, e só um, bancava tudo, que era o próprio Heraldo, que como empresário panificador, não tinha tempo disponível, e os custo como ele bem frisou, eram muito altos, e os empresários locais, não quiseram ajudar Heraldo, fazendo com que fosse o fim dessa brincadeira, o que lamentou a comunidade na época.

POLITICA: - Antes do falecimento do grande Mestre Zezinho Varelo, ele comentou sua amizade e do Joel seu irmão, pelo então falecido e ex-vereador senhor Horácio Ferraz e comentou também, algumas de suas decepções, entre elas, estavam alguns políticos que não quis citar nome, porém elogiou os prefeitos que ajudaram o Coco a se desenvolver, como foi o caso de Zequinha, Eronildes e Jacó, e vereador, Euclides Alves por quem tinha grande admiração, sendo vitima já no governo de Elias Gomes, de perseguição sendo assim Zezinho Varelo (O verdadeiro pai do Coco de Roda de Pontezinha) definitivamente afastado da direção, o interessante dessa historia, e comprovando a afirmativa acima foi à prefeitura assumir (tomar) definitivamente o sacramento através da Secretaria Social e de Esporte, sem que houvesse resistência, mesmo, após o fogo.
O Sacramento passou por algumas reforma inclusive o nome, que passou a ser chamado de Centro Social Mestre Goitá, aonde sua tradição de coco de roda praticamente deixou de existir apesar dos esforços e dedicação João de Goitá filho do Mestre Goitá. Achamos que já é tempo da comunidade se reunir e reaver o Centro passando para quem de direito, pois a prefeitura tem essa mania, de quando ajuda ficar com o patrimônio. Prova disso é que ela também tentou ficar com a antiga Creche de Pontezinha hoje propriedade do Conselho Social dos Moradores, foi preciso o presidente recorrer a uma convocação da assembléia, que depois de votada por unanimidade, o livro de ata foi levado a cartório e escriturado. Daqui mando meu grito de alerta, corram atrás do que é de vocês, se não, continuarão sofrendo descriminações e falta de administração em gerir o Centro Social Mestre Goitá, decretará sua extinção e levará junto o que tornou Pontezinha conhecida nacionalmente.

ENQUANTO OS HOMENS QUE CUIDAM DAS MANIFESTAÇÕES CULTURAIS SEJA NO CABO OU EM QUALQUER OUTRO LUGAR NÃO SE ESFORÇAREM EM MANTER, POR PEQUENOS QUE SEJAM OS FOCOS DE MANIFESTAÇÕES EXPONTÂNEAS E  NATIVAS A CULTURA ESTARÁ SENDO ASSASSINADA EM NOME DE UM SISTEMA QUE PARECE, APENAS PARECE, ESTAR DANDO CERTO POR SE TORNAR ÚNICA OPÇÃO.
OS POLOS (POLO PONTEZINHA-GAIBU, NO CABO, DA MOEDA, DO ARSENAL, NO RECIFE) CONCENTRAM AS EXPRESSÕES A ÁREAS RESTRITAS, RETIRANDO AS MANIFESTAÇÕES NATIVAS, RUA A RUA DAS QUADRILHAS, DAS FOGUEIRAS, DAS BRINCADEIRAS E DOS FORRÓS.
POVO QUE ASSISTE A LENTA MORTE DE SUAS TRADIÇÕES, QUE ACEITA SUA HISTÓRIA CONTADA E ESCRITA COM INVERDADES, NÃO TEM IDENTIDADE.

31/10/2005 Uma grande roda de 10 mil pessoas -COMO SEMPRE AS ASSESSORIAS DE IMPRENSA DOS GOVERNOS AUMENTAM EM 50% TUDO QUE POSSA PROMOVER A GESTÃO, MESMO ASSIM NEM SE COMPARA COM O QUE VEMOS HOJE.
7º Encontro Pernambucano de Coco garante perpetuação do que há de mais tradicional na cultura cabense.
Pelo menos 10 mil participaram do 7º Encontro Pernambucano de Coco, ocorrido nos dias 29 e 30 de outubro, no Parque de Eventos de Pontezinha. Ao todo 80 pessoas participaram das oficinas culturais de percussão, dança e culinária, realizadas no Centro Cultura Mestre Goitá, conhecido como Palanque do Coco.
Treze grupos culturais prestigiaram o evento, patrocinado pela Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho, da Chesf e do Governo do Estado, através do Funcultura: Boi Estrela, Coco do Mestre Goitá, Coco do Mestre Dié, Fethxá, Coco Popular de Aliança e Coco de Umbigada, Coco Renascer, Dona Célia Coquista e as Filhas de Baracho, Toadas de Pernambuco, Lia de Itamaracá, Selma do Coco e Samba de Coco Raízes de Arcoverde. Para o produtor cultural, e idealizador do projeto, Marcos Moraes, o 7º Encontro Pernambucano de Coco, cumpriu, rigorosamente, toda a expectativa.

"A cada ano, o Encontro vem garantindo a renovação do que há de mais tradicional na cultura cabense. Isso é muito positivo e me sinto feliz de ver que tudo o que foi planejado, foi cumprido", disse Marcos Moraes.

Foto: Assessoria de Imprensa PMCSA
Cristiano Ferreira - 4.11.2005 15:28:06
Este belíssimo evento de resistência da cultura pernambucana foi idealizado e realizado pelo grande artista do Cabo Ivan Marinho quando era diretor de cultura, Marcos Surfe que é um produtor inteligente não deixou o fio da meada se perder. Parabéns Surfe.

PARA SABER MAIS VISITE O BLOG: COCO DE RODA DE PONTEZINHA 

terça-feira, 19 de junho de 2012

COMPESA, DESRESPEITO A UMA COMUNIDADE, POUCO CASO A AUTORIDADE DO PREFEITO

 COMO ESTAVA O BURACO NA AVENIDA HORÁCIO FERRAZ EM FRENTE A PADARIA TONNY E CAMPO DE FUTEBOL   EM 03/06/2012 

Exmo. Senhor, Doutor, Prefeito do Município do Cabo de Santo Agostinho
Lula Cabral
CC: Toda diretoria COMPESA: Roberto Cavalcanti-Decio Padilha - Carlos Maia - Heraldo Selva, etc, etc,   
Por este;

            Por meio deste blog e por email comunico a Vs. Exª que apesar de vossa intervenção a situação em Pontezinha continua caótica em referência a tubulação estourada da companhia que explora o fornecimento de água e esgoto no Estado de Pernambuco COMPESA.

            Como se não bastasse o fechamento da unidade que mantinha para prestação de serviços ao povo de Pontezinha, provavelmente alegando contenção de gastos coisa totalmente aceitável, pois, não é necessária uma estrutura como a que existia para atender as necessidades. (bastaria uma lojinha com um computador, impressora, um atendente e dois bombeiros hidráulicos para atender as solicitações da comunidade, dúvidas sobre contas etc., e os encanadores para efetuar pequenos reparos de emergência (canos estourados). Os que estivessem em maior profundidade, ou canos primários, seria solicitado o envio de maquinas, pessoal e equipamento necessário.

            É sabido que a prefeitura nada tem com este serviço ou desserviço como dizem alguns, existe apenas um convênio entre a PMCSA/COMPESA, para que a PMC, feche os buracos que ela faz para efetuar reparos em sua rede, comunicando a prefeitura onde estão e medidas do buraco feito envio do valor dos serviços de recomposição.

            Porem a COMPESA tem agido com o Cabo de forma já vergonhosa, retira o ponto de contato entre fornecedor e consumidor (usuário), não atende as solicitações feitas nem mesmo quando o próprio prefeito pede providencias, numa demonstração clara de desrespeito a autoridade máxima do município.

            Comunicamos os rompimentos de tubulações e temos que aguardar a vinda de uma equipe de Prazeres, Jaboatão dos Guararapes, o tempo corre contra, os buracos aumentam de tamanho, fora o desperdício de água tratada, existe os transtornos causados pelos buracos.

            A COMPESA tem dado demonstrações que: Água desperdiçada não é nada demais, tem muita.

            E que solicitação de intervenção é relegada a segundo plano.

            Enviei email para a COMPESA com cópia para o senhor  “que imediatamente comunicou a regional da empresa no Cabo, que repassou para a regional de Prazeres (como se Pontezinha a Jaboatão pertencesse), isto no dia 03/06/2012. Dos seis pontos apresentados apenas um foi corrigido, até mesmo dois próximos a um que foi feito, ficaram como estavam.

            Depois enviei o email que segue:
 Para alexandrelopes compesa, Atendimento cal center compesa, Compesa Marcelo

De:
Alberto Figueiredo (albrfgrd38@hotmail.com)
Enviada:
terça-feira, 12 de junho de 2012 21:13:25
Para:
alexandrelopes compesa (alexandrelopes@compesa.com.br); Atendimento cal center compesa (dac0800@compesa.com.br); Compesa Marcelo (marceloargo@compesa.com.br)

Favor encaminhar para Alex
Se sua equipe veio à Pontezinha não me procurou, assim estou passando mais alguns pontos com problemas.
Em frente ao N° 12 da Rua Nova
Em frente ao N° 44 da Rua centenário
Em frente e ao lado do N° 91 da Rua N.S. do Carmo
Muito cuidado com o cano rompido na Horácio Ferraz
.

 VEJAM FOTOS COMO ESTAVA E COMO ESTA HOJE – 19/06/2012



Gratos pela atenção
Alberto Figueiredo (81) 3479.2986 /8859.9178

A QUANTIDADE DE CANOS ESTOURADOS AUMENTA TODOS OS DIAS

Vamos marcar esta data.
Recebi ligação de um senhor de nome ALEX, pedindo maiores informações sobre localização dos estouramentos e me propus inclusive a acompanhar a equipe, até o momento nada. E a coisa vai piorando deixando Pontezinha como um chuveiro de ponta cabeça.
Mais dois canos estão estourados na Rua do Coqueirinho, um em frente a casa n° 133 e outro na 162.

A tubulação estourada na Avenida Vereador Horácio Ferraz, na curva onde fica  Padaria Tonny, continua aumentando e desperdiçando água (o mesmo cano que provocou um protesto que deixou muita gente prejudicada, inclusive transito e comercio.
MOTOS E MICRO ONIBUS SOBEM A CALÇADA PONDO EM RISCO A VIDA DE PEDETRES, QUEM SERÁ O CULPADO?
Assim mais uma vez volto a incomodar procurando evitar novos protestos e uma ação mais dura do governo municipal sobre a COMPESA. O POVO DE PONTEZINHA MERECE RESPEITO  

segunda-feira, 18 de junho de 2012

NÃO SEI PORQUE ESTA MATÉRIA ME FAZ LEMBRAR UNS LUGARES ONDE OS SHOWS SÃO A ALEGRIA

ALGUÉM CONHECE ALGUM LUGAR ONDE AS COISAS SE PASSEM ASSIM?
POR FAVOR INFORMEM
MARICÁ

WELCOME TO THE JUNGLE!

Turistas de todo o mundo chegam a Maricá - a terra dos buracos.
Na fotografia, um carro tentando atravessar uma cratera.

O show milionário da
PRETA GIL, do SEU JORGE, do REGIS DANESE,
do
JORGE VERCILLO foram ótimos.

É a prefeitura usando bem o
IPTU
que você paga!

APOIO
Subsecretaria de Emburrecimento da População
Subsecretaria para Desvio do IPTU para Shows "Gratuitos"

domingo, 17 de junho de 2012

O DOUTOR - VALE A PENA LER-PRINCIPALMENTE OS PETISTAS

      LULA E A GRANDE MENTIRA

por Rosemary Figueiredo, sábado, 16 de Junho de 2012 às 21:50

Parte I - Verdades sobre Lula que a doutrina da Grande Mentira não conta

Posted by Lúcio Neto

http://lucioneto.blogspot.com/2011/01/verdades-sobre-lula-que-doutrina-da.html

Um amigo meu preocupado que a pescaria não fosse se transformar em férias mandou por e-mail uma história bem interessante desconhecida da grande maioria dos brasileiros. De autoria do geólogo João Victor Campos, mostra um Lula muito diferente dos seus discursos e da imagem construída pela doutrina da Grande Mentira, isso que estão querendo fazer com a presidenta Dilma. Como é um pouco longa resolvi publicá-la em capítulos. Vamos aos fatos: Para entender bem a razão do VETO do Presidente Lula ao artigo 64 (com a emenda, do senador Pedro Simon) da Lei nº 12.351/2010 proibindo a devolução dos royalties para quem produz, faz-se necessário recorrer e aludir à seu passado político que tem muitas vertentes. Vamos tentar abordá-las dentre as muitas versões que constam do nosso cotidiano na Internet, de uma profusão de autores, os mais diversos. Tentamos destarte concatenar o que nos pareceu familiar, buscando uma seqüência, a mais lógica, e passível de melhor compreensão dos fatos ao leitor interessado.

Para mim, o presidente Lula deixou, finalmente de ser um enigma.

Ao fim, veja a conclusão a que chegamos.

APEDEUTA? Engana-se quem atribui à Lula a condição de apedeuta (ignorante), devido a ausência de escolaridade acima do curso primário não concluído, em seu currículo. Ele possui “qualidades natas de liderança”, tanto que o fizeram líder do sindicato dos metalúrgicos do ABC . O resto foi conseqüência para quem disto se apercebeu e o utilizou inteligentemente.

Ao contrário do que parece, não se absteve de estudar. Consta do passado de Lula passagens, como aluno (1968), pelo Iadesil (Instituto Americano de Desenvolvimento do Sindicalismo Livre), escola de doutrinação mantida desde 1963 em São Paulo, pelos norte-americanos da AFL-CIO (American Federation of Labor-Congress of Industrial Organizations), que surgiu em 1955 e é a maior central sindical dos EUA (12 milhões de sindicalizados). Tanto o Iadesil como a AFL-CIO, ministram cursos contra-revolucionários de “liderança” sindical, desenhados sob medida para parecer de esquerda, apenas parecer, mas servir ao sistema dominante. Aí, o Lula pelo que ele faz e já fez, provavelmente foi laureado com um doutorado honoris causa (ou seria horroris causa?) aquela época. O que se depreende é que ele foi, isto sim, submetido à uma tremenda lavagem cerebral (brain wash) pelos dois organismos americanos, interessados em ter um aliado num país como o Brasil, rico em matérias-prima de que não podem abdicar. Isto é facilmente comprovado para quem já leu o tristemente famoso “Relatório Kissinger” NSSM-200 (National Security Study Memorandum), de 1974.

Por João Victor Campos Geólogo, considerado um das maiores autoridades em petróleo do mundo

INCOMPETÊNCIA PETISTA

Por achar a presidente Dilma Rousseff "uma coisa maravilhosa", o artista plástico Romero Britto decidiu homenageá-la.

Publicou, na edição desta semana da "The New York Times Magazine", a revista dominical do "The New York Times", um anúncio de página inteira.

Para tanto, calcula ter gasto US$ 20 mil (cerca de R$ 33,5 mil). Aos domingos, a tiragem da revista fica em torno de 400 mil exemplares.

Fonte: Folha de SP

http://www1.folha.uol.com.br/poder/864397-romero-britto-celebra-vitoria-de-dilma-com-anuncio-no-nyt.shtml

É muita incompetência petista gastar US$ 20 mil (cerca de R$ 33,5 mil), para construir uma mentira, no momento em que o país vive a sua maior tragédia provocada pelas chuvas e pela incompetência dos governos.

PARTE II - Verdades sobre Lula que a doutrina da Grande Mentira não conta

http://lucioneto.blogspot.com/2011/01/parte-ii-verdades-sobre-lula-que.html

No segundo capítulo, João Victor Campos, nos conta das ligações de Lula com os militares. Leia e veja se não é realmente uma doutrina da Grande Mentira.

APROXIMAÇÃO COM OS MILITARES

A aproximação de Lula com os militares deveu-se ao empresário Paulo Villares (Indústrias Villares), ex-patrão de Lula, em reconhecimento as habilidades demonstradas por Lula, numa greve “armada” por Paulo Villares para rescindir um contrato mal feito com a COFAP em 1973, que lhe daria grande prejuízo, quando ganhou alguns milhões de dólares com a rescisão.

Depois desse fato Lula foi apresentado ao General Golbery do Couto e Silva (fundador do SNI), num churrasco na casa deste na Granja do Riacho Fundo, na presença de centenas de empresários amigos de Golbery e financiadores do Movimento Militar de 1964. Posteriormente, ainda em 1973, o governo militar escolheu Lula para realizar treinamento sob os auspícios da AFL-CIO, com direito a interpretes, na Johns Hopkins University em Baltimore, Maryland, USA.

*Nota 1: O General Golbery foi um dos articuladores e planejadores do Movimento Militar (ou Golpe Militar, como querem alguns) de 1964, em ação coordenada pela CIA. Foi ele quem planejou a criação do PT, o Partido dos Trabalhadores, um projeto iniciado por ele em 1980.

*Nota 2:. Também, na passagem da “transição política” da ditadura militar para os governos civis, foi ele quem conduziu o seu “projeto de distensão controlada”, cujos fatos e acontecimentos daquela época, não são do conhecimento público em geral.*

*Nota 3: Como homem forte do regime militar, tratou de barrar os passos de Leonel Brizola, para impedir que voltasse com possibilidades de assumir a Presidência, ameaça esta tão perigosa que até a sua posse na inesperada vitória para o governo do Estado do Rio, em 1982, segundo consta, foi produto de uma conspiração militar.*

*Nota 4: Todo mundo sabe que Lula foi inflado no contexto dessa relação sistêmica. Feito sindicalista somente porque o irmão – o Frei Chico (filiado do PCB) – se achava inseguro para ser do conselho fiscal do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo, na chapa de Paulo Vidal, abençoada pelo regime militar, Lula logo caiu nas graças do Iadesil, onde já havia sido aluno, que pode ser considerada uma “ONG” montada com a ajuda da CIA para fabricar, subornar e cooptar os líderes sindicais no Brasil.*

*Nota 5: Golbery fez tudo para conquistar o Lula. Lula não teria existido se não fosse pela necessidade de se ter um projeto “novo”, capaz de evitar um outro “queremismo”, como o que levou Getúlio de volta à Presidência em 1950.*

*Nota 6: Ao ser perguntado em entrevista: “o governo militar estimulou a liderança de Lula? O ex-ministro e militar Jarbas Passarinho respondeu: “Creio que a política sindical é tipicamente isso. Agora, cada vez mais, o líder sindical trabalha sempre pra ter as melhorias imediatas. Aqui e agora. Saiu numa publicação aí de São Paulo que os colegas do Lula ficaram decepcionados com as adesões ao governo. Lula, do ponto de vista original, iludiu demais. E tem esse grupo de esquerda suave, como a do intelectual Fernando Henrique, que pediu pra esquecerem o que ele escreveu, porque o mundo mudou. Realmente, mudou muita coisa. O Fernando Henrique , pra chegar ao poder, veio apoiado pelo que hoje é o DEM.”

PARTE III - STANLEY GACEK – O AMIGO “STAN” DO LULA E JOHN SWEENEY

http://lucioneto.blogspot.com/2011/01/parte-iii-stanley-gacek-o-amigo-stan-do.html

No Capítulo de ontem, João Victor Campos nos contou alguns detalhes da aproximação de Lula com os militares. Afirmou, por exemplo, que Lula foi uma invenção do general Golbery do Couto e Silva, um dos líderes da revolução de 64, e que também foi ele, Golbery, quem teve a idéia, incentivou e planejou a criação do PT. Esse fato é muito importante e bastante conhecido nos bastidores da política nacional. Como você pode notar aquela "historinha" que o PT tem "vendido" todos esses anos não passa de conversa para boi dormir. Partido da ética uma ova. Ele nasceu sob inspiração do regime militar por um dos maiores estrategistas da política brasileira - Golbery. E a prova irrefutável de que não tem ética nenhum é de que conseguiu ser, em oito anos da era Lula, o governo mais corrupto da nossa história. Hoje, João Victor Campos vai nos contar quem é STAN, o amigão do Lula e também SWEENEY. Feche a boca para não entrar mosca e o queixo não cair. Desde a sua criação em 1983, a trajetória da CUT está muito ligada a uma figura emblemática do imperialismo ianque, Stanley Gacek, dirigente da AFL-CIO, organização que tem sido desde os primeiros dias da “guerra fria” uma verdadeira cobertura para atividades criminosas da CIA em várias partes do mundo – particularmente no Terceiro Mundo. Esse senhor ocupa o cargo de diretor internacional adjunto da central sindical norte-americana para a América Latina. A primeira aparição pública de Gacek no Brasil, com a missão de aproximar os sindicalistas norte-americanos dos brasileiros, foi em 1981, quando foi levar solidariedade a Lula, então presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo, preso por organizar uma greve e processado sob a Lei de Segurança Nacional.

A não ser uma viagem rápida a Washington realizada por Lula no início de 1981, todas as demais viagens de Lula aos EUA foram organizadas por Gacek. Em 1982, ele (Lula) fez uma segunda viagem aos EUA. Essa eu ajudei a organizar, disse ele. A terceira viagem de Lula foi a Washington em 1989, meses antes da primeira eleição presidencial da qual participou. E, depois, uma quarta, em 1994. Durante essas duas décadas, acho que fui todos os anos ao Brasil. Fiquei amigo do Lula (sic).

*Nota 7: Estranha coincidência, não? Em 1982, deu-se a fundação do Diálogo Interamericano (15/10/82), com FHC sendo um dos fundadores e em novembro de 1989 foi quando ocorreu o Consenso de Washington. A história destes dois eventos é bastante conhecida, não cabendo aqui maiores detalhes. Será que Lula não esteve presente em ambos? Seguramente sim, pois o seu amigo Stan não o iria deixar de fora.

Aproveito também para registrar a presença de Lula, na reunião do Diálogo de 1992, lado a lado com FHC, que o havia convidado. Não é uma graça? No palanque da vitória petista de Lula na Avenida Paulista, no dia 28 de outubro de 2002, estava lá Stanley Gacek quando teve a oportunidade de declarar: “Para o movimento sindical internacional, a eleição de Lula é importante porque agora temos “um de nós” na presidência do maior país da América Latina e uma das maiores economias do mundo. Isto é empolgante”, exulta.

Nas viagens de Lula aos EUA na condição de presidente eleito, não faltaram visitas à sede da AFL-CIO e jantares com Stanley Gacek. Recentemente, em 2009, quando convidado para a primeira visita oficial ao presidente Barack Obama, recebeu primeiro o presidente da AFL-CIO, John Sweeney e outros sindicalistas em seu hotel.

John Sweeney foi presidente da AFL-CIO de 1995 até 16.09.2009 quando se aposentou (em termos), mas continua atuante como presidente honorário. John Sweeney, quando presidente em exercício, eleito em 1995, foi o arquiteto da virada na orientação internacional da AFL-CIO que levou à aproximação da central americana com a CUT e o PT. A primeira vez que viu Lula foi na recepção de 2002, quando da eleição de Lula, quando alegou: “Mas foi como se eu o conhecesse há muitos anos”. A aproximação entre os dois ocorreu em um período em que algumas empresas brasileiras, como a Gerdau e Vale, aprofundavam seu movimento de internacionalização, envolvendo-se com disputas com sindicatos na América do Norte.

Antes de Sweeney, a AFL-CIO era malvista na América Latina por sua radical orientação anticomunista. É acusada de financiar movimentos sindicais que apoiaram golpes militares em países da região, por meio do Iadesil (em São Paulo desde 1963).

A CUT mantinha relações formais com apenas alguns sindicatos americanos, como o de trabalhadores automotivos, e tinha como seu principal contato nos EUA o advogado Stanley Gacek. Em 1997, Sweeney fez uma reestruturação na área internacional da AFL-CIO, fundindo o Iadesil com outros órgãos que atuavam em outras partes do mundo e criou o Centro de Solidariedade para cuidar das relações internacionais da sindical. Iniciou relações formais com a CUT e outros sindicatos mais a esquerda na América Latina.

Sweeney é também um personagem importante na eleição de Barack Obama para a Presidência dos EUA. Quando Obama foi escolhido candidato, ele foi convidado à sede da AFL-CIO, que fica separada apenas por uma praça da Casa Branca, para receber o apoio formal da central.

Parte IV - A CUT – UMA TRAJETÓRIA DE ACOMODAÇÃO E TRAIÇÃO AOS TRABALHADORES

http://lucioneto.blogspot.com/2011/01/parte-iv-cut-uma-trajetoria-de.html

Lendo e relendo essas histórias e outras que você é obrigado por força da pesquisa e para ter um melhor entendimento, você tem a perfeita convicção de que Lula e sua turma de petistas e pelegos são e querem aparentar ser sempre os "bons malandros" do tipo "malandro que é malandro vai para o Norte, enquanto os patos vão para o Sul".

Esse relato do geólogo João Victor Campos, que estamos publicando na íntegra, é apenas parte de uma história suja que a conivente imprensa não publica. E essa não publicação já vem manchada de sujeiras das gorduras das polpudas verbas que vão de anúncios publicitários aos colunistas "formadores de opinião".

Na política, infelizmente, não há nenhum grande líder que não tenha o "pé na lama". Você pode observar no texto de João Victor que, mesmo "en passant", ele cita Fernando Henrique Cardoso. É claro que nem de longe se pode comparar a trajetória de FHC com a de Lula. Embora tenha também os seus "pecados", Fernando Henrique Cardoso foi o último grande estadista depois de JK. Lula se fez "mito" em troca de mais de 10 bilhões gastos em propaganda e marketing. A sua trajetória de grande líder é um blefe como foi o seu governo.

No Capítulo de hoje, João Victor Campos narra um pouca da história da CUT. Para entender melhor basta você ler este texto e comparar com as notícias atuais sobre a negociação do novo salário mínimo. E isso, nos leva a pergunta: - Até quando iremos para o Sul e permitir que "eles" continuem indo para o Norte?

É assim que se constrói a doutrina da Grande Mentira Petista. Leia:

Em sua fundação, a CUT, inegavelmente financiada pelo imperialismo, teve que assumir posições combativas para atrair seguidores, arrastar massas e ganhar força, marcando sua atuação por greves, lutas por reajustes salariais, defesa da “reforma agrária radical sob controle dos trabalhadores”, repúdio ao FMI e disputas acirradas pelo controle de sindicatos com os pelegos tradicionais. Tudo fachada.

Durante o governo Sarney radicaliza suas posições contra a proposta do pacto social feita pelo governo, caracterizando-se este momento como o período por excelência de sua projeção nacional e internacional. Em setembro de 1988, aprova o apoio a primeira candidatura de Luiz Inácio e inicia o gradual abrandamento do discurso e incrementação da burocratização da central, dificultando a participação dos delegados para os próximos congressos.

Durante o governo Collor fica mais explicita a política de colaboração de classes da CUT, com a prioridade da “negociação”, “concertação”, e as parcerias com a patronal, através da participação nas Câmaras Setoriais (mecanismo adotado pelo governo para defender os interesses dos setores monopolizados e prejudicar os trabalhadores).

A combativa greve de 32 dias dos petroleiros, no governo FHC, é desautorizada por Lula e a central. Através de seu presidente Vicentinho, atua para isolá-la, pressionando os trabalhadores ao recuo sem conquista alguma. Aliado ao embate eleitoreiro, também ocorre a contemporização com a participação na reforma da Previdência do governo e a traição de aceitar a mudança do tempo de serviço pelo tempo de contribuição, entre outras. As medidas de flexibilização de direitos de FHC, banco de horas, terceirização e contrato temporário, tiveram acolhida nas discussões com a CUT e foram praticadas nos sindicatos a ela filiados.

*Nota 8: disso se aproveitou FHC para fazer o que fez quanto ao tratamento “dispensado” desde então à nós trabalhadores da Petrobrás, ativos e aposentados, entre outros o achatamento salarial e a terceirização, continuados harmonicamente por Lula em seus dois mandatos de governo. Pudera, FHC já contava com a anuência de Lula e da CUT, não é mesmo?

Lembro também que o ex-ministro do Trabalho e ex-dirigente da CUT-Bahia, Jacques Wagner (hoje governador reeleito da Bahia), disse em 2003, que teriam que ser retirados “penduricalhos da CLT “, tais como férias e 13º salário (o deputado federal Jutahy Magalhães (PSDB/BA), chegou a apresentar PL neste sentido, amplamente divulgado na Internet. Indagado sobre o que poderia ser alterado na legislação trabalhista, afirmou: “Pode se mexer até em tudo” (Estadão, SP – 06/01/2003.)

A trama do governo FMI-PT (antes do pagamento da dívida com o FMI), após o ataque aos direitos previdenciários dos servidores públicos, é inicialmente fazer a contra-reforma sindical e depois a contra-reforma trabalhista, prevendo a resistência feroz às medidas de flexibilização e precarização dos direitos trabalhistas. Tudo para atender às determinações do FMI/Banco Mundial e servir às reacionárias classes dirigentes. CAPÍTULO V - AFINAL, QUEM MANDA NA CUT?

http://lucioneto.blogspot.com/2011/01/capitulo-v-afinal-quem-manda-na-cut.html

Estamos chegando ao V Capítulo da série A doutrina da Grande Mentira, com fatos narrados pelo geólogo João Victor Campos. No Capítulo anterior, ele nos relata que a história da CUT é mais uma contada pela doutrina da Grande Mentira. Segundo ele, a CUT tem uma trajetória de acomodação e traição aos trabalhadores. Cita ainda a famosa greve de 32 dias dos petroleiros, durante o governo FHC, e que Lula desautorizou, resultando num esforço em vão dos petroleiros. Não conquistaram nada.

Fica claro também na sua narrativa que as Câmaras Setoriais foi um mecanismo adotado pelo governo para defender os interesses dos setores monopolizados e prejudicar os trabalhadores. A prática vingou durante o governo Collor. E diz mais, a CUT não passa de um instrumento servil às reacionárias classes dirigentes.

No Capítulo de hoje, você vai saber quem manda na CUT. Quem determina essa política servil às reacionárias classes dirigentes. Segure o queixo, pois o geólogo João Victor Campos conta tudo. Leia....

Quem manda na CUT é o Lula. Isto ficou positivado quando do 8º Congresso Nacional da CUT (junho de 2003), quando indicou e garantiu a eleição do xará Luiz Inácio Marinho para presidente da entidade. Ele não havia sido indicado pelos delegados presentes ao Congresso da CUT, nem mesmo surgiu de qualquer debate na base da articulação; foi uma indicação direta do Presidente da República. Homem de sua confiança pessoal, Marinho notabilizou-se no ABC pelo bom relacionamento com as montadoras transnacionais, a defesa ardorosa da participação nas câmaras setoriais, flexibilização dos direitos trabalhistas, banco de horas, redução de salários e terceirização.

Marinho entrou para o sindicato dos metalúrgicos em 1984, ocupou diversos cargos e veio a suceder a Vicentinho na presidência, em 1993, até recentemente. Sua atuação à frente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC é marcada pelo bom e direto relacionamento com as matrizes das transnacionais do ABC. Sempre se dobrando as montadoras, Marinho fez várias viagens à Alemanha e EUA, assinando acordos nocivos aos trabalhadores, encobertos por um discurso corporativo e de colaboração de classes.

Toda essa colaboração de classes se traduz no arrocho salarial dos metalúrgicos do ABC e na terceirização aplicada em larga escala, além dos bancos de horas, negociação de férias, 13º salário, entre outras violações de direitos, e até implantação de controles (típicos da Gestapo Nazista) de comissões de avaliação de desempenho, formados por chefia e comissão de empresa para avaliar a produtividade dos trabalhadores e encaminhar demissões.

*Nota 9: esta política é também aplicada pelo RH da Petrobrás até hoje, tais como: arrocho salarial, terceirização (em setembro de 2010 o contingente era de 274.000 terceirizados), além da retirada de direitos constantes do Plano BD e a criação de outros planos que prejudicam os petroleiros. Tanto a CUT como também a FUP foram financiadas pelos americanos e é por isso que obedecem, servilmente, as diretrizes da AFL-CIO. E Marinho mostrou a que veio: uma de suas primeiras ações como presidente da CUT foi entregar ao governo um documento onde sua central, além de defender a reforma da Previdência, faz apologia sobre a suposta “ampliação de direitos” que as reformas trarão.

*Nota 10: “Esta política é também aplicada pelo Gerente Executivo de Recursos Humanos da Petrobrás até hoje, tais como arrocho salarial, exagerada terceirização (em setembro de 2010 o contingente era de cerca de 274.000 terceirizados), além da ilegal retirada de direitos constantes do Plano de Aposentadoria – Benefício Definido, instituído pela Fundação Petrobrás de Seguridade Social – Petros e a criação de outros planos que causarão prejuízos aos petroleiros.

Segundo Fernando Tollendal, ex-diretor do Conselho Administrativo da PREVI e do Sindicato dos Bancários de Brasília: “o PT e a CUT foram criados sob inspiração norte-americana, para cindir a completa hegemonia que os comunistas antes detinham no movimento sindical brasileiro”.

CAPÍTULO VI: As revelações comprometedoras de Garnero sobre Lula

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No Capítulo anterior você ficou sabendo quem realmente manda na CUT. Segundo nos revela o geólogo João Victor, a comprovação de que Lula é quem manda na CUT ficou evidente no 8º Congresso Nacional da CUT (junho de 2003), quando indicou e garantiu a eleição do xará Luiz Inácio Marinho para presidente da entidade. Ele não havia sido indicado pelos delegados presentes ao Congresso da CUT, nem mesmo surgiu de qualquer debate na base da articulação; foi uma indicação direta do Presidente da República.

Conta ainda que na CUT foram implantados controles (típicos da Gestapo Nazista) de comissões de avaliação de desempenho, formados por chefia e comissão de empresa para avaliar a produtividade dos trabalhadores e encaminhar demissões. Hoje, transcrevemos para você trechos do livro do empresário Mário Garnero - JOGO DURO. Leia, inicialmente, os comentários do geólogo João Victor Campos.

Capítulo VI: JOGO DURO – MARIO GARNERO

O empresário Mario Garnero retornou ao centro do poder em 2004 pelas mãos do PT, quase 20 anos depois de ser banido do mercado financeiro, acusado de desviar US$ 95 milhões. O ex-banqueiro foi a estrela de um seminário patrocinado pelo Banco do Nordeste, em Fortaleza, aquele ano, para a atração de investimentos para a região, a frente dos então presidentes do Senado, José Sarney, e do STF, Nelson Jobim, dos ministros Dilma Roussef e Ciro Gomes e de sete governadores. “Tutti buona gente”.

Lula e Garnero se conhecem desde que o presidente era um jovem sindicalista em ascensão, e quando ele, Garnero, comandava a Volkswagen e era genro de um dos homens mais ricos do país, Joaquim Monteiro de Carvalho. Embalado por esse relacionamento antigo e pelo sucesso de uma viagem que organizou para José Dirceu aos EUA, conquistou, novamente, o acesso ao Palácio do Planalto.

“JOGO DURO” é um livro de autoria de Mario Garnero, editado pela Best Seller em 1988, já esgotado, relatando sua relação com Lula nos anos 70. O depoimento vai da página 130 à 135, e indaga-se: “Alguém já estranhou o fato do Lula jamais ter contestado o que o Garnero disse no livro nem tê-lo processado?”

Mario Garnero procurado por Hugo Studart para conversar sobre o assunto, saiu-se desconversando: “Não quero mais falar sobre isso”. Sobre o livro, ele disse que já passou, que os tempos são outros (escreveu-o depois de ser preso), e que hoje não tem qualquer intenção de ressuscitar o assunto.

Transcrição do livro de Mário Garnero - JOGO DURO - páginas 130 a 135

“Eu me vi obrigado, no final do ano passado, a enviar um bilhetinho pessoal a um velho conhecido, dos tempos das jornadas sindicais do ABC. Esse meu conhecido tinha ido a um programa de tevê e, de passagem, fez comentários a meu respeito e sobre o Brasilinvest que não correspondem à verdade e não fazem jus à sua inteligência.

Sentei e escrevi: “Lula…” Achei que tinha suficiente intimidade para chamá-lo assim, embora, no envelope, dirigido ao Congresso Nacional, em Brasília, eu tenha endereçado, solenemente: “A Sua Excelência, Sr. Luiz Ignácio Lula da Silva”. Espero que o portador o tenha reconhecido, por trás daquelas barbas.

No bilhete, tentei recordar ao constituinte mais votado de São Paulo duas ou três coisas do passado, que dizem respeito ao mais ativo líder metalúrgico de São Bernardo: ele próprio, o Lula. Não sei como o nobre parlamentar, investido de novas preocupações, anda de memória. Não custa, portanto, lembrar-lhe. É uma preocupação justificável, pois o grande líder da esquerda brasileira costuma se esquecer, por exemplo, de que esteve recebendo lições de sindicalismo da Johns Hopkins University, nos Estados Unidos, ali por 1972, 1973, como vim a saber lá, um dia. Na universidade americana até hoje todos se lembram de um certo Lula com enorme carinho.

Além dos fatos que passarei a narrar, sinto-me no direito de externar minha estranheza quanto à facilidade com que se procedeu à ascensão irresistível de Lula, nos anos 70, época em que outros adversários do governo, às vezes muito mais inofensivos, foram tratados com impiedade. Lula, não – foi em frente, progrediu. Longe de mim querer acusá-lo de ser o Cabo Anselmo do ABC, mesmo porque, ao contrário do que ocorre com o próprio Lula, eu só acuso com as devidas provas. Só me reservo o direito de achar estranho.

Lembro-me do primeiro Lula, lá por 1976, sendo apresentado por seu patrão Paulo Villares ao Werner Jessen, da Mercedes-Benz, e, de repente, eis que aparece o tal Lula à frente da primeira greve que houve na indústria automobilística durante o regime militar, ele que até então era apenas o amigo do Paulo Villares, seu patrão. Recordo-me de a imprensa cobrir Lula de elogios, estimulando-o, num momento em que a distensão apenas começava, e de um episódio que é capaz de deixar qualquer um, mesmo os desatentos, com um pé atrás.

Foi em 1978, início do mês de maio. Os metalúrgicos tinham cruzado os braços, a indústria automobilística estava parada e nós, em Brasília, em nome da Anfavea , conversando com o governo sobre o que fazer. Era manhã de domingo e estive com o ministro Mário Henrique Simonsen. Ele estivera com o presidente Geisel, que recomendou moderação: tentar negociar com os grevistas, sem alarido. Imagine: era um passo que nenhum governo militar jamais dera, o da negociação com operários em greve. Geisel devia ter alguma coisa a mais na cabeça. Ele e, tenho certeza, o ministro Golbery.

Simonsen apenas comentou, de passagem, que Geisel tinha recomendado que Lula não falasse naquela noite na televisão, como estava programado. Ele era o convidado do programa Vox Populi, que ia ao ar na TV Cultura - o canal semi-oficial do governo de São Paulo. Seria uma situação melindrosa. “Nem ele, nem ninguém mais que fale em greve”, ordenou Geisel.

Saí de Brasília naquela manhã mesmo, reconfortado pela notícia de que ao governo interessava negociar. Desci no Rio com as malas e me preparei para embarcar naquela noite para uma longa viagem de negócios que começava nos Estados Unidos e terminava no Japão. Saí de Brasília também com a informação de que Lula não ia ao ar naquela noite.

Mas foi, e, no auge da conflagração grevista, disse o que queria dizer, numa televisão sustentada pelo governo estadual. Fiquei sabendo da surpreendente reviravolta da história num telefonema que dei dos Estados Unidos, no dia seguinte. Senti, ali, o dedo do general Golbery. Mais tarde, tive condições de reconstituir melhor o episódio e apurei que Lula só foi ao ar naquele domingo porque no vai-não-vai que precedeu o programa, até uma hora e meia antes do horário, prevaleceu a opinião de Golbery, que achava importante, por alguma razão, que Lula aparecesse no vídeo. O general Dilermando Monteiro, comandante do II Exército, aceitou a argumentação, e o governador Paulo Egydio Martins, instrumentado pelo Planalto, deu o nihil obstat final ao Vox Populi.

Lula foi a peça sindical na estratégia de distensão tramada pelo Golbery – o que não sei dizer é se Lula sabia ou não sabia que estava desempenhando esse papel. Só isso pode explicar que, naquele mesmo ano, o governo Geisel tenha cassado o deputado Alencar Furtado, que falou uma ou outra besteira, e uns políticos inofensivos de Santos, e tenha poupado o Lula, que levantava a massa em São Bernardo. É provável que, no ABC, o governo quisesse experimentar, de fato, a distensão. Lula fez a sua parte.

Mais tarde, ele chegou a ser preso, julgado pelo Supremo Tribunal Federal, enfrentou a ameaça de helicópteros do Exército voando rasantes sobre o estádio de Vila Euclides, mas tenho um outro testemunho pessoal que demonstra o tratamento respeitoso, eu diria quase especial, conferido pelo governo Geisel ao Lula- por governo Geisel eu entendo, particularmente, o general Golbery. Dois ex-ministros do Trabalho - Almir Pazzianotto e Murilo Macedo – podem dar fé ao que vou narrar.

Aí, já estávamos na greve de 1979, que foi especialmente tumultuada. O movimento se prolongava, a indústria estava parada havia quinze dias, e todos nós, exaustos, empresários e trabalhadores, tentávamos uma solução. Marcamos, no fim de semana, uma reunião na casa do ministro do Trabalho, Murilo Macedo, aqui em São Paulo.

Domingo , 8 da noite. O ministro, mais o Theobaldo de Nigris, presidente da Fiesp, dois ou três representantes de sindicatos patronais, eu, pela indústria automobilística, e a diretoria dos três sindicatos operários, o de São Bernardo, o de São Caetano e o de Santo André. Reunião sigilosa. Coisas do Brasil: como era um encontro reservado, a imprensa ficou sabendo. Chegou antes de nós.

Muita tensão, muito cansaço. E como o uísque do ministro era generoso, por volta das 2 da manhã tivemos a primeira queda. Literalmente, desabou sobre a mesa de negociações o deputado federal Benedito Marcílio, presidente do Sindicato de São Caetano, continuamos sem ele. Por volta das 4 e meia da madrugada , fechamos o acordo com Lula e com o outro (Pazzianotto servia como assessor jurídico do Sindicato de São Bernardo). Saem todos. Lula assume o compromisso de ir direto para a assembléia permanente em Vila Euclides, e desmobilizar a greve. O ministro do Trabalho, aliviado, ainda teve tempo de confidenciar: “Olha, se não saísse esse acordo, teria intervenção nos sindicatos”. Fomos dormir.

Quando acordei, disposto a saborear os frutos do trabalhoso entendimento, sou informado de que, de fato, Lula tinha ido direto para a assembléia. Como prometera. Chegou lá e botou fogo na massa. A greve iria continuar. Acho difícil que ele tenha feito de má fé. Sujeito maleável, sensível, ele deve ter percebido que o seu poder de persuasão sobre a assembléia não era tão amplo assim. Cedeu. Mesmo sabendo que as conseqüências se voltariam contra ele, como havia dito o ministro Murilo Macedo: intervenção no sindicato, ele afastado. Foi o que se deu.

Gostaria de lembrar ao Lula – que me trata como um desafeto – que sua volta ao sindicato, em 1979, começou a acontecer num escritório da Avenida Faria Lima, número 888, um dia depois da intervenção decretada. Ocorre que esse escritório era o meu e que ainda guardo uma imagem bastante nítida do Lula e do Almir Pazzianotto, sentadinhos nesse mesmo sofá que eu ainda tenho sob meus olhos, enquanto eu ligava alternadamente para o Murilo Macedo e para o Mário Henrique Simonsen, em Brasília.

- Se a intervenção acabar no ato, eu paro a greve – dizia Lula.

Eu transmitia o recado aos dois ministros que negociavam em nome do governo.

- Não é possível, o governo não pode fazer isso. Pára a greve que, em quinze, vinte dias, o sindicato estará livre – me respondiam, de Brasília.

Lula foi cedendo, aconselhado pelo Pazzianotto. Mas o acordo empacou num ponto:

- Como é que vou lá propor isso à peãozada, se não tenho nenhuma garantia de que o governo vai cumprir a promessa de acabar com a intervenção? – observou ele, cauteloso.

Confesso que também empaquei. Mas decidi arriscar:

- E se for eu o fiador? – perguntei. Era a única garantia que poderia oferecer

- Como assim? – quis saber Pazzianotto.

- O seguinte: se o Lula não voltar ao sindicato, eu, na qualidade de presidente da Anfavea, vou ao público e conto esta história, dizendo que eu também fui ludibriado. Entro nisso com vocês. Lula pensou um minuto: - Aceito.

Liguei para o ministro Simonsen, para o Murilo Macedo, e, depois, para o Golbery, que prometeu: “Nós suspendemos a intervenção dentro de um mês e ele volta”.

A greve terminou. A intervenção foi suspensa em dez dias. Lula voltou à presidência do Sindicato de Metalúrgicos de São Bernardo e Diadema, para se preparar para vôos mais ambiciosos, que eu ainda acompanho, à distância, com bastante interesse.

No programa de tevê que citei, Lula reclamava de o Brasilinvest não ter pago seus débitos. O Brasilinvest nunca deveu aos trabalhadores, nem aos contribuintes brasileiros. Naquele momento em que Lula falava, os únicos credores com os quais os Brasilinvest ainda não tinha resolvido todas as suas pendências eram uns poucos bancos estrangeiros. Curioso que o presidente do Partido dos Trabalhadores tomasse as dores de banqueiros internacionais.“

Dora Kramer fragmento de artigo publicado no Jornal do Brasil, 18 de agosto de 2004:

“O sindicalista Lula – ao contrário do que parece - não se absteve de estudar. Há relatos – nunca desmentidos – de sua preparação em cursos de AFL CIO, as centrais sindicais norte-americanas, quintessência do peleguismo e do anti-esquerdismo em geral e na John Hopkins University, em Baltimore, Estados Unidos (em 1972 ou 73), onde teria feito um curso de liderança sindical, desenhado sob medida para parecer de esquerda, apenas parecer, mas servir ao sistema dominante." (...)

Capítulo Final: Lula e o Pré-Sal, uma grande mentira aos brasileiros

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Chegamos ao último Capítulo dessa reveladora narrativa do geólogo João Victor Campos que mostra um Lula bem diferente daquele "vendido" pela máquina da propaganda. Não se trata de uma narrativa de ficção não. É real, mesmo! Tivemos durante oito anos na presidência do país um líder "forjado" para atender a objetivos da Revolução Militar de 64. Um político comprometido com a poderosa entidade americana AFL-CIO, que financiou várias de suas ações. Neste ponto, você poderá perguntar: - E as ligações de Lula com Fidel Castro? Com Hugo Chávez? E com Mahmoud Ahmadinejad, do Irã? E eu respondo: - Após essa narrativa, essas ligações não seriam simples disfarces? Esse documento de João Victor não é apenas comprometedor. É antes de tudo revelador. Ele nos faz imaginar como reais os cenários de grandes conspirações internacionais. Nos leva a crer numa grande rede de intrigas comandada por senhores que se julgam os donos do mundo, como: o Bilderberg Clube ou Comitê dos 300, uma sociedade altamente secreta, composta da classe governante intocável, que inclui as rainhas da Inglaterra, da Holanda e da Dinamarca e as famílias reais da Europa e que também atende por Iluminati, Maçons e Grupo Milner. Mas, este assunto fica para o post de amanhã, quando irei apresentar as minhas conclusões.

Hoje, no Capítulo VII e Final, o géologo João Victor Campos fala sobre o veto presidencial ao artigo 64 da Lei do Pré-Sal e apresenta as suas conclusões.

Capítulo VII: PETROBRÁS, O BRASIL E O VETO

O veto do Presidente Lula ao artigo 64 da Lei nº 12.351/2010 (que continha a emenda do Senador Pedro Simon) é um acinte, não só à Petrobrás mas ao Brasil. O artigo proibia a devolução dos royalties (pagos em dinheiro) para quem produz, em petróleo, o que é mais acintoso ainda. A denuncia partiu da AEPET, detectada pelo seu presidente, Fernando Siqueira, que prontamente ao constatar a gravidade da “armação”, deslocou-se para Brasília aonde conseguiu ser ouvido pelo Senador Pedro Simon, que se sensibilizou com a exposição do Fernando e prontamente apresentou a emenda.

*Nota 11: O royalty é um imposto a ser pago em dinheiro (reais) pelo Consórcio vencedor (em qualquer rodada de licitação da ANP), sobre a produção de petróleo, ao Estado afetado, para fins de compensação para eventuais danos causados pelas facilidades construídas para este fim (porto e operações de barcos de apoio, heliportos, oleodutos, gasodutos, acidentes como explosão, derramamento de óleo, etc.). Foi originalmente concebido para ressarcir (aos donos) os danos causados pela exploração em terra, em propriedades rurais, pois ainda não existia a exploração marinha.

Parafraseando Fernando Siqueira, presidente da AEPET:

“O relator, deputado Henrique Alves (PMDB/RN) escancaradamente, inseriu o § 20 ao artigo 42 da proposta do Governo, que dizia: os royalties pagos serão ressarcidos em petróleo ao consórcio produtor. Fica a pergunta: afinal quem paga então o imposto?

Na ocasião, o Senador Romero Jucá, líder do governo no Senado, retirou a emenda. No entanto, posteriormente, recolocou, sub-repticiamente, disseminando-a nos artigos 20, 100,150 e 29. Por isto, Pedro Simon inserira o parágrafo terceiro do artigo 64 que proibia esse absurdo.

Mas a força do lobby do governo americano junto com o cartel internacional do petróleo – encastelado no IBP – agiu sobre o Congresso e, agora, sobre o executivo.

O Wikileaks ratificou essas nossas denúncias.

Assim, o presidente Lula vetou o artigo 64, deixando no projeto final uma doação da União para o consórcio produtor, NA FORMA DE DEVOLUÇÃO DOS ROYALTIES. Esse montante superará os US$ 30 bilhões em 2020.”

*NOTA 12: E eu acrescento para maior esclarecimento: o relator aumentou os royalties de 10% para15%. Em 2020 as estimativas são de que estaremos produzindo 5,7 milhões de b/d, o que dá cerca de 2 bilhões de barris por ano. A US$ 100.00/b (no mínimo, até lá) teremos um montante de 200 bilhões. Portanto: 15% = 30 bi.

Daria para pagar o “choro” dos governadores, pela perda de receita dos estados do Rio e Espírito Santo, e ainda sobraria alguns bilhões para o governo usar em benefício do povo brasileiro. Será que o Lula não atentou para isto? Não foi isto que propôs Pedro Simon?

No que concerne a Petrobrás, Lula também privatizou: um balanço geral revela que 41,7 mil km2, ou seja 28% da área total da província do pré-sal, já foram concedidos. Isto, indubitavelmente, significa privatização. Enquanto que o governo tucano deu concessões nas diversas bacias petrolíferas brasileiras que abrangeram 176,4 mil km2, o governo Lula deu 349,7 mil km2 em concessões. A favor de Lula, só tem o fato que desse total somente 23% ( 80 mil km2) foram no mar, onde a possibilidade de encontrar petróleo em grandes volumes é maior, enquanto que no governo FHC foram 87% (cerca de 153 mil km2).

Embora a Partilha (novo marco regulatório) represente um avanço em relação ao sistema anterior das concessões, é preciso dizer que não há, nem houve motivo para o CNPE se decidir por ela. Porque parceria se somos detentores da tecnologia, temos capital e praticamente o pré-sal tem risco mínimo ou nenhum?

Dá para desconfiar que os 22 meses que o CNPE levou estudando as modificações do marco regulatório, foi para “engendrar um esquema discreto” na tentativa de beneficiar os parceiros estrangeiros sem causar muita celeuma. Esta diretriz só pode ter sido emanada pelo Lula, com base em tudo que foi dito acima, vassalo que é da AFL-CIO.

Também se pergunta por que as modificações do marco regulatório, só foram dadas à conhecer logo após a viagem de Lula aos EUA, para a entrevista com Obama, levando a tiracolo a então candidata Dilma e o Ministro Lobão, agora respectivamente Presidente e Ministro de Minas e Energia, reconduzido ao cargo. Não teriam eles levado as modificações para serem primeiramente “aprovadas”, para ver se os americanos concordavam? Não dá para desconfiar?

*NOTA 13: A presença de Dilma na comitiva não seria também para apresentá-la formalmente como a próxima presidente do Brasil, para aprovação pelo CFR, presente a reunião e um dos “Senhores do Mundo”? O CFR (Council on Foreign Relations – Conselho das Relações Exteriores), representam os “Illuminati” na versão americana.

CONCLUSÕES DO AUTOR:

1. O PT manda na CUT e na FUP.

2. Quem manda no PT é o Lula.

3. Quem manda no Lula é a AFL-CIO. Já foi anteriormente FMI/AFL-CIO/LULA. Com o pagamento da dívida para com o FMI, restou a AFL-CIO.

4. A FUP manda no RH da Petrobrás como também comanda toda a parte gerencial da empresa, prejudicando os trabalhadores, tanto ativos como aposentados, significando que esta segue a risca todos os preceitos “emanados” da AFL-CIO, conforme exposto. Para tanto, os gerentes recebem alta remuneração, destoante do que recebem outros servidores de igual formação e mesmo tempo de serviço. Em resumo, foram comprados pela AFL-CIO, via RH da Petrobrás, e se prestam à este ignominioso despautério.

5. A CUT faz o mesmo papel pois foi financiada pela AFL-CIO como também o PT.

6. Lula foi membro ativo da AFL-CIO durante muitos anos (não sabemos se ainda continua, mas, pelo visto, sim).

7. Lula incorre em crime de lesa-pátria, agora duplamente qualificado:

a) Por ter assinado a homologação das Terras Indígenas Raposa Serra do Sol, imposta por nações estrangeiras com o beneplácito da ONU, abrindo as portas para a tentativa de “balcanização” da Amazônia. Isto põe em risco a segurança da Nação Brasileira.

b) Por ter vetado a emenda Pedro Simon conforme acima exposto e, ter, destarte, beneficiado consórcios certamente estrangeiros, em detrimento do povo brasileiro, após este ter lhe outorgado 87% de aprovação ao seu governo. Traiu a confiança do povo.

*NOTA 14: Quando argüido por militares porque assinara a homologação (conforme exposição no Seminário “Amazônia, Cobiçada e Ameaçada”, realizado no Clube da Aeronáutica, em março de 2008), saiu-se com esta: “Não pude resistir as pressões”. Faltou explicar por parte de quem.

Depois de tomar conhecimento de tudo isto, alguém ainda acredita que a Presidente Dilma, ex-presidente do Conselho de Administração da Petrobrás (do qual emanam as diretrizes para o RH da empresa), não vai dar continuidade ao governo Lula, nas suas diretrizes essenciais em consonância com os ditames dos interesses alienígenas? É esperar para ver.