sexta-feira, 13 de maio de 2011

USINA NUCLEAR EM PERNAMBUCO

Aqui no Cabo é assunto prioritário entre os ecologistas e cidadãos que conhecem bem os riscos de uma instalação destas.
Até mesmo quem não conhece bem, sabe pelo que assistiu há pouco durante a tragédia no Japão (uma nação cujo povo de disciplina rígida, educado e ciente da importância do doar-se em benefício da coletividade, tecnologia de ponta sendo usada no dia a dia ainda sofreu e sofrerá bastante) sem muito esforço dá para diagnosticar que se ocorresse no Brasil seria uma catástrofe sem precedentes, o número de mortos imediato seria incalculável e posteriormente os atingidos pela radiação levariam aos seus descendentes uma herança maldita.
Nossos ecologistas (socialistas) estão bastante preocupados e lutam para evitar a construção de uma dessas no Estado.
Assim recebi esta mensagem do MOVIMENTO ECOSOCIALISTA DE PERNAMBUCO.
NOTA DO AUTOR DO BLOG

José Luiz Sobrinho Sobrinho publicado em Movimento Ecossocialista de Pernambuco.

José Luiz Sobrinho Sobrinho 12 de maio de 2011 18:50


Usina nuclear agora gera mal-estar
ENERGIA Antes disputada por Pernambuco e Bahia, quarta usina nuclear brasileira foi colocada em banho-maria após acidente no Japão
Cecília Ramos
cecilia.ramos@jc.com.br
Empreendimento cobiçado pelo governo do Estado, a futura usina nuclear de Itacuruba, na região de Belém do São Francisco, no Sertão pernambucano, virou um imbróglio, após o acidente nuclear em Fukushima, no Japão. Ontem, o governador Eduardo Campos (PSB), que já foi um entusiasta da iniciativa, declarou que não tem nenhum cabimento e que não passava de boato a informação de que o Ministério das Minas e Energias teria batido o martelo sobre a escolha de Itacuruba como localização da quarta usina nuclear do Brasil.
Ao ser informado por sua assessoria sobre o tema, ontem à tarde, o governador telefonou para Lobão e afirmou que o ministro também revelou sua perplexidade diante do boato. O ministro disse o que eu já sabia: qualquer debate no nível administrativo sobre o programa nuclear brasileiro está suspenso até que, a nível técnico, estejam esgotados todas as dúvidas que o acidente no Japão suscitou, informou Eduardo, em nota à imprensa.
O governador negou ter se encontrado com Lobão, conforme informou a newsletter Relatório Reservado, que divulgou matéria cujo título foi Eduardo Campos vence duelo nuclear com Jacques Wagner, governador da Bahia. É um absurdo completo. Só vi o ministro Lobão na posse da presidenta Dilma e, na ocasião, apenas nos cumprimentamos, garantiu. Segundo a matéria do Relatório Reservado, reproduzida pelo Blog de Jamildo, ontem, todos detalhes técnicos já foram alinhavados e o ministério fará o anúncio oficial em junho.
Procurado pelo JC, o ministério das Minas e Energias informou, ontem à noite, por meio de sua assessoria, que, de acordo com a matéria, o ministro Edson Lobão não falou isso (que a usina será em Itacuruba). A assessoria do ministério diz: O que a matéria dá a entender é que o governador disse isso depois de um encontro com o ministro. As informações são de responsabilidade do veículo que as publicou.
Já o governador foi incisivo. Ele alegou que não há projeto, disponibilização de recursos e decisão sobre o tema. Além do mais, até o debate interno do governo que deveria preceder um tema como este foi travado por conta do acidente do Japão. Eduardo citou o artigo 216 da Constituição de Pernambuco: Fica proibida a instalação de usinas nucleares no território pernambucano enquanto não se esgotar toda a capacidade de produzir energia hidrelétrica e de outras fontes. Antes, porém, o governo estadual mostrou disposição para alterar esse artigo.
A última vez que o governador falou sobre o assunto foi em 17 de março, em Petrolina, no auge da repercussão do tsunami no Japão. Ele buscou tranquilizar os pernambucanos afirmando que não existe nada de concreto sobre implantar uma usina em Pernambuco. Mas é fato é que um dos maiores acidentes nucleares da história esfriou a disputa pelas usinas no País.
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MINHA RESPOSTA - Tem que ser levado em consideração que não sou nenhuma autoridade no assunto.Alberto J C B Figueiredo






USINA NUCLEAR - Carroça em tempos de jato.
Como se pode ver no Brasil tudo é pobre, de governos (estes não, desculpem, eles sabem muito bem, mais os interesses financeiros imediatos, ou seja, ante a possibilidade de encherem ainda mais os bolsos com obras que possibilitem o desvio de verbas defendem o que é tão pobremente contestado pela sociedade). Até nossos ambientalistas contestam coisas absurdas.
Quanto tempo, se um dia fossem construir uma usina nuclear em nosso Estado ela estará operando em sua magnitude?
Cinco dez anos?
De quanto seria o investimento para construir uma bomba no quintal de nossas casas?
Estes valores poderiam estar sendo empregados nas pesquisas e construção e da ITER.
O Brasil não tem dinheiro. Para isso não. Mas tem dinheiro de sobra para sustentar uma cambada de ladrões em Brasília como sede da corja e no restante do país aos apadrinhados dos chefes.
O Brasil não tem dinheiro, mais, tem o NIÓBIO, sem ele nem reunindo todas as nações do mundo se construirá um reator termunuclear.
Levará trinta anos até que se possa usar esta energia comercialmente?
E daí?


Isto é previsão, quantas vezes nos dizem que um determinado produto chegará ao mercado em dez anos e em menos de dois já estamos usando?
Mas o Brasil tomará parte e será “beneficiado” vendendo o NIÓBIO para que estes reatores funcionem. Claro! Vendido ao preço que estabelecerem as grandes potências, como é hoje.
E nós, os brasileiros, donos de 97% das reservas de NIÓBIO do planeta teremos que comprar reatores dos fabricantes (Rússia, EUA, União Européia, China, Japão e Coréia do Sul).
Nosso país não valoriza os cientistas nacionais capazes de trabalhar tecnologia de ponta (se tivessem incentivos (dinheiro) para isso, mas, de onde tirar dinheiro se grande parte do PIB, sustenta a corja política?
Uma usina termonuclear deixa como resíduo “Helio”, que mais querem os ambientalistas?
Não altera cursos de rios, não mata peixes, não inunda áreas produtivas.
Mas que fazer se muitos de nossos ambientalistas sequer sabem o que é qual a importância, o que esta sendo feito deste elemento que será responsável em manter a vida sobre a Terra quando esgotados petróleo e Cia?
Existe uma campanha “O NIÓBIO É NOSSO”, quantos blogs, sites, comunidades, grupos ambientalista, se aliaram?
Mais que isso, Usina Nuclear é carroça em tempos de jatos.
Primeiro precisamos deixar de pensar pequeno, valorizar nossos cientistas, provê-los de recursos para trabalhem, pesquisem, construam, errem. Um dia acertarão.
Levando-se em conta que tempos atrás fabricávamos e vendíamos equipamentos bélicos a outros países, fabricávamos as lentes para os famosos tanques russos, uma de nossas cientistas (como muitos) não valorizada, acordou o robô sonda ao som de MPB, o inventor da formula da coca zero, da água mineral retirada do mar entre outros, com certeza um dia talvez muito em breve esta ou outra energia limpa seria usada no Brasil e exportada para o mundo.
Como? Se poucos sabem ou valorizam nossas riquezas e nossos conhecimentos.
Andamos sempre atrás, sempre procurando copiar o que os deuses da tecnologia moderna “Inventam”.
Algum dos nossos queridos ambientalistas já viu na “grobo” informações sobre o carro movido a ar?
Claro que não, e talvez nunca veja, e provavelmente o inventor desaparecerá como um passe de mágica.
Alberto Figueiredo
Reator termonuclear será criado no sudeste da França
Reportagem publicada em 21/11/2006 Última atualização 21/11/2006 16:03 TU
O presidente francês e os representantes da Rússia, Estados Unidos, China, Japão, Coréia do Sul, Índia e União Européia assinam o tratado Iter.
Foto:AFP
Trata-se de um megaprojeto de energia termonuclear. Seis grandes países e a União Européia assinaram hoje em Paris o tratado Iter, para a construção de um reator experimental de fusão termonuclear. O objetivo é a obtenção de energia limpa e ilimitada. A fusão nuclear controlada, tecnologia que será utilizada no reator, se inscreve no projeto europeu de busca de fontes de energia alternativas e menos poluentes. A construção do reator deve começar em 2008. Em 2018, o Iter deve entrar em funcionamento. O Brasil foi convidado oficialmente a participar plenamente do projeto, mas a cota financeira exigida foi considerada muito elevada. A participação brasileira é então indireta, em parceria com pesquisadores portugueses que integram o grupo da União Européia.
ITER inicia projeto de reator de fusão nuclear
08 August, 2005 12:00:00 editoria
Em 28 de junho, os países participantes do consórcio do Reator Termonuclear Internacional Experimental (ITER, na sigla em inglês), reunidos em Moscou, decidiram que o primeiro reator termonuclear experimental será construído na localidade de Cadarache, no sudeste da França. O consórcio internacional reúne a Rússia, EUA, União Européia, China, Japão e Coréia do Sul.
O reator termonuclear se baseia na fusão nuclear - o mesmo processo que ocorre no interior do Sol e outras estrelas -, na qual os núcleos de dois isótopos de hidrogênio se fundem para formar hélio e liberam enormes quantidades de energia, o que oferece à humanidade uma fonte energética potencialmente inesgotável.
O projeto ITER se baseia no conceito do tokamak desenvolvido por cientistas russos, no qual bobinas magnéticas supercondutoras colocadas em torno de um vaso toroidal (em forma de rosca) confinam e controlam fluxos de plasma, induzindo a formação de uma corrente elétrica através do plasma. As reações de fusão ocorrem quando o plasma está suficientemente quente, denso e confinado para que os núcleos atômicos no plasma comecem a se fundir entre si. Os idealizadores do ITER esperam que ele possa gerar até 500 MW de eletricidade durante algumas centenas de segundos. A construção do primeiro reator experimental deverá estar concluída em 2012, e estima-se que a sua versão comercial ainda levaria uns 30 anos para ser operacionalizada.
Outros países poderão participar do projeto, como o Brasil e a China. O Brasil, por exemplo, pode se envolver no projeto por possuir a maior reserva de nióbio do mundo. O metal, um poderoso condutor, será usado para construir molas gigantes e gerar um campo magnético para conduzir o processo de fusão nuclear dentro do reator.
Segundo o principal conselheiro científico da Grã-Bretanha, sir David King, quando o projeto for posto em prática, haverá um grande mercado para o nióbio. King também lembra que há cerca de cem pesquisadores brasileiros com doutorado trabalhando no campo da fusão nuclear, que "podem dar uma grande contribuição ao projeto". Uma delegação da Comissão Européia pode visitar o Brasil em breve para estudar alternativas de inclusão no projeto. Hoje, o país que deseja tornar-se parceiro necessita contribuir com no mínimo 10% dos custos por dez anos.
Por outro lado, quando se fala em avanços científico-tecnológicos em áreas cruciais para a humanidade, como energética, imediatamente, o aparato ambientalista se mobiliza. Como não poderia deixar de ser, foi também o caso do ITER. O indefectível Greenpeace foi logo rotulando o projeto de "ridículo"; já a rede francesa Sortir du Nucleaire, que reúne 718 ONGs antinucleares, o qualificou como "um buraco-negro financeiro" (orçamento de 10 bilhões de euros em 30 anos) e perigoso, afirmando que a manipulação que se pretende realizar com o hidrogênio ainda é desconhecida. Não tarda, os obscurantistas estarão invocando o famigerado "Princípio da Precaução" para obstaculizar o ITER.
Quanto à participação brasileira, ela é extremamente improvável enquanto o País tiver governos que considerem que a obtenção de "superávits primários" (ou suas variantes, "superávits nominais zero") constitui o item primário das políticas públicas.
Do JC
Eduardo citou o artigo 216 da Constituição de Pernambuco: Fica proibida a instalação de usinas nucleares no território pernambucano enquanto não se esgotar toda a capacidade de produzir energia hidrelétrica e de outras fontes. Antes, porém, o governo estadual mostrou disposição para alterar esse artigo.

De: Alberto Figueiredo
Como a constituição nacional é um amontoado de letras escritas num rolo de papel higiênico, que qualquer pilantra modifica, falsifica, altera quando bem quer, imagine uma constituição estadual que para isso só precisa de um agrado e todos os deputados votarão como o governo quer.


Nação sem orgulho.


 

quinta-feira, 12 de maio de 2011

MORADORES DE PONTEZINHA PEDEM SOCORRO

Tudo isso por não ser dada a devida importância aos reclamos das ruas, como se secretários fossem deuses que o povo, como diz a bíblia se referindo ao Deus verdadeiro; “Nenhum homem pode ver DEUS e continuar com vida”. Ef.Ex.24.10;33.20 JZ 6.22s 13,22 s


11/05/2011 - 18 : 44:23
Moradores de Pontezinha pedem socorro à prefeitura
Segundo eles, construção irregular em um mini campo causa inundação na rua e invade as casas.
PORTAL PINZÓN
ALBERTO FIGUEIRÊDO / PORTAL PINZÓN

2ª Travessa da Merendiba recebe água pluvial que fica retida

Por Leandro Bezerra

Moradores da 2ª Travessa da Merendiba, no bairro de Pontezinha, no Cabo de Santo Agostinho, reclamam da situação desesperadora que estão enfrentando com constantes inundações em suas residências. Segundo eles, uma construção irregular em um mini campo de futebol Society e uma residência, sobre o canal que recebe as águas pluviais da travessa e ruas adjacentes, estão obstruindo a passagem da água e causando muitos transtornos a várias famílias.

Em documento dirigido à Regional 3, da Prefeitura Municipal do Cabo de Santo Agostinho, no dia 02 de maio desse ano, dezoito moradores em abaixo assinado solicitaram providencias em caráter de urgência, e relataram o ocorrido na noite de 29 de abril passado, quando enfrentaram uma situação verdadeiramente caótica, de muito desespero e aflição.



MORADORES DESESPERADOS

"Era tarde da noite e chovia muito, e aos poucos vi minha casa sendo invadida pela água chegando a atingir meio metro de altura. Foi uma agonia, um desespero e passamos a madrugada inteira carregando móveis e procurando nos acomodar", enfatizou o Sr.José Francisco de Lira Junior, conhecido por "Chico", que disse estar sofrendo esse tormento devido a uma construção irregular num mini campo de futebol society e uma residência. "Simplesmente os proprietários construíram irregularmente na área que servia de escoamento da água e colocaram uma tubulação com dimensões pequenas. Acontece que quando chove muito e a quantidade de água que desce pelas galerias aumenta, a água fica represada e inunda as residências", concluiu.

A moradora Maria Rosilene Lopes da Silva, disse que em seu imóvel a água chegou a um metro de altura. "Os móveis ficaram totalmente submersos e tudo indica que não serão recuperados. É lamentável que bens adquiridos com tanto esforço sejam destruídos por atitudes irresponsáveis de algumas pessoas, culminando com a irresponsabilidade do poder público que não toma qualquer providência", lamentou.


Kacio Darnley Bino de Paula Barbosa, vizinho do mini campo, que entrou com queixa no I Juizado Especial Civil do Cabo, é o mais prejudicado com a situação. "Tentamos por todos os meios possíveis conversar com os causadores do problema, os senhores Demétriu Moizés da Silva e José Honorato de Moraes, este último proprietário do mini campo, mas de nada adiantou. Minha residência fica ao lado do mini campo, e, além disso, o muro por mim construído foi também utilizado de forma irregular para erguer os vestiários, inclusive colocando janelas que davam para a minha casa, tirando a privacidade de minha família", relatou o morador que foi mais além. "Será que a prefeitura só vai tomar uma resolução se a justiça determinar? Seria lamentável!", concluiu.


Alguns moradores que residem no local há 35 anos, são unânimes em afirmar que jamais presenciaram coisa parecida. "Aqui sempre foi um lugar muito bom de morar, mas depois dessa construção a situação ficou muito complicada e nosso sossego acabou, principalmente nos períodos chuvosos", comentou José Irapuã Bezerra de Menezes.

D.Francisca Barbosa, disse que é lamentável que a prefeitura não tome nenhuma providência. "Não entendo como uma situação dessas aconteça deixando os moradores aflitos e desesperados".

PREFEITURA JÁ TINHA CONHECIMENTO

Embora a situação tenha se complicado ainda mais com as recentes chuvas, o caso já vem se arrastando há algum tempo.

Em 11 de agosto de 2009, os moradores Kácio Darnley Bino de Paula Barbosa, Otávio Rodrigues do Passo e Francisco Gomes de Lima, em ação conjunta, encaminharam documento a Prefeitura denunciando o fato e pedindo providências. O documento foi enviado à Gerência da Regional 3, a cargo do Sr. Edmilson Dutra, com cópia para Edson Mafra Luna (Coordenador de Fiscalização Urbana) e Dra.Vera Cristina de Souza Leão Tenório (Secretária Municipal de Planejamento e Meio Ambiente-SMPMA), mas, segundo os moradores nenhuma providência foi tomada.

CAUSA NA JUSTIÇA

Kacio Darnley Bino de Paula Barbosa, vizinho do mini campo, disse que não vendo nenhum interesse da prefeitura em resolver o problema, entrou no dia 23 de outubro de 2009 com queixa no I Juizado Especial Civil, solicitando além da demolição da obra, a retirada das janelas construídas em seu terreno.

A CAUSA DO PROBLEMA
O Juizado intimou a Prefeitura para apresentar laudo oficial sobre a real situação dos terrenos dos litigantes e a regularidade das construções, ampliações e reformas das benfeitorias, designando audiência de instrução para o dia 06 de dezembro de 2011.

MÃO AMIGA

Procurado pela comunidade, o morador do bairro, Alberto Figueiredo, também responsável pelo blog: defensores de Pontezinha, enviou vários e-mail"s para diversos secretários municipais relatando sem sucesso a situação. Dentre outros, foram cientificados os secretários Lula Lima(Defesa Social) e Raimundo de Souza Nascimento(Regional 3).

COMENTÁRIO DE ALBERTO FIGUEIREDO


Muito antes, no início da construção ao ver que estavam canalizando o canal com tubos de 0,50 m. procurei as pessoas responsáveis na época pelo CAC e pedi que verificassem o serviço por que com certeza esta ação traria problemas, pois, como se pode esperar que as águas fluviais de seis ruas passem por um tubo de 0,50 fazendo ainda uma curva de 90º?


Nada!


Muito tempo depois, vendo que nenhuma providência era tomada escrevi para a defesa civil do Cabo - Ana Sandra, dando ciência do fato e explicando meu temor.


Ficaram de vir até aqui e verificar, nunca vieram.


Da mesma forma a regional 3, e a fiscalização de obras. Esta veio e verificou a irregularidade da obra, depois o Sr. Kacio foi procurar o laudo mais nunca teve acesso a este, encontrava-se na coordenadoria de análise e aprovação de projetos mesmo assim nunca conseguiu.


Mas que a fiscalização lá esteve é certo eu vi e ouvi os ficais dizerem que realmente a construção era irregular, principalmente por terem construído sobre o muro de outra pessoa instalações do campo.


Como muitos acham que qualquer cidadão que aponte um erro é contra o governo e não uma pessoa que procura ajudar mostrando e evitando tragédias e transtornos, resolvi calar até mesmo por que nunca obtive resposta as minhas solicitações (todas enviadas por email, algumas com respostas).


Mas, novamente procurado pelos moradores prejudicados, levado até o local na hora que estava acontecendo o problema, ver o drama, o prejuízo e a situação de senhoras idosas, pessoas doentes dentro d’água ás 01:00 da manhã, resolvi voltar a comunicar o fato. O resultado foi o mesmo.


Cansados os moradores pediram socorro ao Pínzon, pois, a prefeitura não adiantava e o jornal compromissado com a comunidade cabense, imparcial e defensor da verdade apurou o fato, ouviu os prejudicados e hoje leva ao conhecimento das autoridades e do povo este descaso com o drama dos cidadãos.


Ainda não estamos no inverno e os transtornos já começaram.


Irá realmente a prefeitura esperar até dezembro (data marcada para audiência, nota-se a rapidez da justiça), independente que várias famílias sofram e tenham prejuízos, isso se entre os muitos atritos entre prejudicados e causadores não levar a coisa pior, quem fica calmo vendo seus bens destruídos e sua casa invadida pela água por que um morador desejou aumentar seu quintal e outro construir seu minicampo?


De uma coisa tenho certeza, se a água invadisse a casa de um parente de secretário até a grama artificial do campo já estaria no inferno.