sexta-feira, 27 de junho de 2008

Contas irrregulares

Agência Brasil
Brasília - O Tribunal de Contas da União (TCU) julgou irregulares as contas da administração pública de 3,1 mil gestores. A lista, com 339 páginas, foi divulgada hoje (26) pelo tribunal e inclui instituições públicas, como prefeituras, bancos, empresas estatais, entre outras.
Agora, a lista segue para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que pode declarar inelegíveis os gestores citados pelo TCU. Com isso, eles poderão ficar fora das eleições municipais de outubro.
De acordo com o TCU, a relação será atualizada até 31 de dezembro de 2008, “levando em conta recursos cabíveis, interpostos em tempo hábil, com efeito suspensivo, e inclusões de novos nomes, em razão de condenações após a remessa da primeira relação”, diz o tribunal em nota.
A unidade da federação que apresentou o maior número de contas de gestores irregulares foi a Bahia, com 488, seguido pelo Maranhão, com 408 e o Distrito Federal, 321. O estado em que se registrou o menor número de contas irregulares foi Roraima, com 31.
ALBERTO FIGUEIREDO, em Junho 27th, 2008 às 3:21 pm Diz:
Esta lista prova que as leis no Brasil não funcionam, quantos anos faz que esses senhores estão sendo processados?
Algum deles devolveu o que roubou do povo?
Quantos, mesmo sendo processados ainda concorreram, ganharam e foram empossados pelo Supremo?
Quantos destes possuem parentes que hoje são políticos e exercem cargos nas câmaras, assembléias e senado com campanhas pagas com dinheiro do parente ladrão?
Quantos não se espelham neles para continuar o trabalho e hoje já possuem dez, vinte, cinquenta processos tramitando na justiça por roubo do dinheiro do povo e sendo candidatos e eleitos?
Seria de orgulhar qualquer tribunal se um gestor que fosse indiciado perdesse o direito de concorrer a cargos públicos, o nome publicado nos meios de comunicação, tivesse os bens seqüestrados e convertidos em doações a entidades sociais. Mais isso só em país sério, onde ladrão é tratado como ladrão e não como “inceleza”.
Desculpem as “incelenzas” de plantão